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terça-feira, 29 de abril de 2025

O Fim do começo: Como construir sua carreira com desenvolvedor de software

Antes de continuar com este artigo, que tal dar uma passada nos anteriores?

👉 Parte 1: Por onde começar na programação?

👉 Parte 2: O que fazer para evoluir como programador?

Se você já estudou, praticou e está se sentindo mais confiante, este é o momento certo para refletir:

💭 Você já chegou no ponto onde queria como programador iniciante?

Se a resposta for "sim", então bora dar o próximo passo!

Se você chegou até aqui, estudou lógica, aprendeu uma linguagem, praticou, dominou Git, banco de dados, frameworks, construiu projetos e montou seu portfólio. Parabéns! Você já percorreu a trilha que separa o iniciante do programador profissional.

Mas a verdade é: esse é só o fim do começo. A partir daqui, a jornada muda.

Agora não é mais só sobre estudar cursos e fazer exercícios. Agora é sobre construir sua carreira, se desenvolver como profissional e crescer como programador.

Vamos falar sobre os próximos passos que vão fazer a diferença real no seu futuro.

  1. Aprenda a aprender sozinho
  2. A habilidade mais importante a partir daqui não é uma linguagem, um framework ou uma certificação.

    É a capacidade de aprender sozinho.

    Como fazer isso na prática:

    • Leia documentações oficiais (mesmo que no começo pareça difícil).
    • Busque soluções antes de pedir ajuda — pratique o "aprender pesquisando".
    • Entenda que errar faz parte do processo de aprendizado.
    • Siga a filosofia: "não decore, entenda".

    O que muda:

    Você vai parar de depender de cursos mastigados e se tornar capaz de se adaptar a qualquer tecnologia, linguagem ou desafio novo.

  3. Continue evoluindo com projetos mais desafiadores
  4. No início, a maioria dos projetos são clones simples ou listas de tarefas.

    Agora, o desafio é criar projetos mais próximos do mundo real.

    Exemplos de novos projetos:

    • Sistema de autenticação de usuários com login social (Google, Facebook, Instagram, Twitter/X).
    • Dashboard com gráficos dinâmicos consumindo APIs.
    • Aplicativo com persistência offline (por exemplo, PWA).
    • E-commerce completo, com carrinho de compras, pagamento e painel administrativo.

    O que muda:

    Você vai aprender sobre problemas reais: segurança, performance, usabilidade, escalabilidade. Essas experiências contam muito em entrevistas e na prática profissional.

  5. Aprenda sobre boas práticas de código
  6. Agora que você já consegue fazer os projetos funcionarem, o próximo nível é fazer bem feito.

    O que estudar:

    • Clean Code:
    • Escrever código claro e legível.

    • SOLID Principles:
    • Para estruturar sistemas mais robustos e fáceis de manter.

    • Design Patterns:
    • Soluções comuns para problemas recorrentes no desenvolvimento.

    • Arquitetura de Software:
    • MVC, camadas, separação de responsabilidades.

    O que muda:

    Seu código deixa de ser apenas funcional e passa a ser profissional. Isso é o que diferencia júnior de pleno, pleno de sênior.

  7. Comece a estudar testes de software
  8. Poucos iniciantes dão atenção a isso e quem aprende cedo, se destaca muito.

    O que aprender:

    • Testes unitários (testar funções isoladas).
    • Testes de integração (testar diferentes partes do sistema juntas).
    • Testes end-to-end (testar o sistema como o usuário final).

    Ferramentas para começar:

    • Jest (JavaScript)
    • JUnit (Java)
    • PyTest (Python)
    • PHPUnit/Pest (PHP)

    O que muda:

    Além de entregar projetos que funcionam, você entrega projetos confiáveis e com menos bugs.

  9. Desenvolva habilidades além da técnica
  10. Ser um bom programador não é só saber programar.

    É também saber se comunicar, trabalhar em equipe e resolver problemas.

    O que melhorar:

    • Comunicação:
    • Saber explicar seu raciocínio e suas soluções.

    • Trabalho em equipe:
    • Saber colaborar em projetos e respeitar o código dos outros.

    • Gestão de tempo:
    • Saber priorizar e entregar no prazo.

    • Resiliência:
    • Saber lidar com problemas e frustrações sem desistir.

    O que muda:

    Você se torna um profissional completo: O tipo que as empresas procuram e que faz a diferença em projetos de verdade.

  11. Planeje sua carreira (mesmo que pareça cedo)

    Agora é a hora de pensar:

    Quero ser Front-end, Back-end ou Full-Stack?

    Quero focar em mobile, dados, inteligência artificial, jogos?

    Prefiro empresas grandes, startups ou ser freelancer?

    Dicas para se planejar:

    • Estude o mercado (LinkedIn, Glassdoor, Indeed, GeekHunter).
    • Pesquise salários e requisitos para a vaga dos seus sonhos.
    • Trace um plano de curto, médio e longo prazo.
    • Continue se atualizando, porque tecnologia muda o tempo todo.

Considerações finais: Agora é com você

A verdade é que ninguém "termina de aprender programação".

É uma jornada contínua.

Sempre haverá uma nova linguagem, um novo framework, uma nova forma de pensar sistemas.

A diferença agora é que você tem as ferramentas para caminhar sozinho.

Você saiu do "por onde começar", passou por "como evoluir" e agora está pronto para construir uma carreira real em tecnologia.

A partir daqui:

✅ Você já não é mais iniciante.

✅ Você já é um desenvolvedor em construção.

✅ Você tem as bases certas para crescer o quanto quiser.

E lembre-se: a jornada é longa, mas quem continua estudando, praticando e se desafiando, chega lá. Sempre.

Feito!

sexta-feira, 25 de abril de 2025

Já saiu do básico? O que fazer agora para evoluir como programador?

Se você chegou até aqui, parabéns! Muita gente desiste nos primeiros meses, então só de já ter estudado lógica, aprendido uma linguagem e feito alguns projetos, você já está na frente de muita gente.

Mas e agora? Como sair do nível iniciante e começar a programar de verdade?

O próximo passo não é aprender uma nova linguagem aleatória ou decorar frameworks sem necessidade. Agora é hora de consolidar seu conhecimento e se tornar um programador capaz de resolver problemas reais.

Então, bora para o guia prático!

  1. Fortaleça sua base: Estruturas de Dados e Algoritmos
  2. Agora que você já entende o básico de programação, está na hora de se aprofundar em conceitos mais técnicos que fazem diferença de verdade no seu código.

    O que aprender agora?

    • Listas, pilhas e filas
    • Conjuntos e mapas (dicionários)
    • Árvores e grafos (conceitos básicos)
    • Algoritmos de busca e ordenação
    • Complexidade de algoritmos (Big O Notation)

    Por que isso é importante?

    Dominar esses conceitos ajuda a escrever código mais eficiente e te dá uma base forte para resolver problemas, o que é essencial para entrevistas de emprego e desafios reais do dia a dia.

    • LeetCode
    • HackerRank
  3. Aprenda Git e versionamento de código
  4. Se você já fez alguns projetos, agora é a hora de parar de trabalhar sozinho e começar a pensar como um desenvolvedor de verdade.

    O que aprender?

    O básico do Git (commit, branch, merge, pull request)

    Como usar GitHub ou GitLab

    Criar repositórios e contribuir com projetos open source

    Por que isso é importante?

    Porque nenhuma empresa desenvolve software sem controle de versão. Git é um requisito essencial para qualquer programador profissional.

    Onde aprender:

    GitHub Docs
  5. Comece a estudar bancos de dados
  6. A maioria dos sistemas que você usou hoje (seja Instagram, YouTube ou um e-commerce) usa bancos de dados para armazenar informações. Então, se você quer criar algo realmente útil, precisa aprender a lidar com dados.

    O que aprender?

    • SQL: como criar, buscar e modificar dados
    • Diferentes tipos de bancos de dados (relacionais e não relacionais)
    • Como conectar sua aplicação ao banco de dados

    Por que isso é importante?

    Porque qualquer aplicação real precisa armazenar e recuperar informações. Mesmo que você trabalhe só com front-end, entender como os dados são manipulados no back-end vai te tornar um dev muito mais completo.

    Onde estudar:

    Playlist do Curso de Modelagem de Dados da Bóson Treinamentos no Youtube

  7. Domine um framework da sua linguagem
  8. Agora que você já sabe programar, usar um framework pode acelerar seu desenvolvimento e te ajudar a criar aplicações mais robustas.

    Qual framework escolher?

    Depende da sua linguagem e do que você quer fazer:

    • Para web:
    • Python => Django ou Flask

      JavaScript => React (frontend) Angular (frontendp>

      PHP => Laravel

      Java => Spring e/ou Quarkus

    • Para mobile:
    • Flutter (Dart)

      React Native (JavaScript)

    • Para desktop:
    • Electron (JavaScript)

      PyQt (Python)

      Java => JavaFX

    Por que isso é importante?

    Empresas usam frameworks para padronizar o código e acelerar o desenvolvimento. Saber um framework te coloca na frente de muita gente na busca por emprego.

    Onde estudar:

    [Documentação oficial do framework escolhido]

    FreeCodeCamp

  9. Resolva problemas reais (e publique seus projetos)
  10. Agora que você já sabe programar, sua missão é resolver problemas reais.

    O que fazer agora?

    • Construa algo que você realmente usaria
    • Participe de hackathons e desafios de programação
    • Contribua com projetos open source
    • Ajude outras pessoas em fóruns e comunidades

    Por que isso é importante?

    Porque empresas contratam pessoas que sabem resolver problemas, não quem só segue tutoriais. Criar projetos do zero te ensina mais do que qualquer curso.

    Onde encontrar desafios e ideias?

    • Frontend Mentor
    • DevChallenges
    • Awesome Python Projects
  11. Construa seu portfólio e prepare seu LinkedIn
  12. Se o seu objetivo é entrar no mercado de trabalho, chegou a hora de organizar tudo que você aprendeu e mostrar para o mundo.

    O que fazer?

    ✅ Crie um portfólio com seus melhores projetos

    ✅ Deixe seu GitHub bem organizado

    ✅ Atualize seu LinkedIn e conecte-se com outros devs

    ✅ Faça networking e participe de eventos

    Dicas para se destacar:

    • Escreva artigos ou documente seus aprendizados
    • Participe de comunidades no LinkedIn, Twitter, Discord e Programadores Brasil no Telegram
    • Peça feedback sobre seus projetos

Considerações finais: o que fazer agora?

Agora você já tem uma trilha clara para sair do básico e se tornar um programador de verdade:

✅ Aprender Estruturas de Dados e Algoritmos

✅ Usar Git e versionamento de código

✅ Estudar bancos de dados

✅ Aprender um framework da sua linguagem

✅ Criar projetos reais e compartilhar no GitHub

✅ Construir um portfólio e LinkedIn profissional

Se você seguir esse caminho, vai estar muito mais preparado para entrar no mercado de trabalho e crescer como desenvolvedor.

Qual dessas etapas você já começou? Tem alguma dúvida ou quer dicas extras?

Feito!

quarta-feira, 23 de abril de 2025

Por onde começar na programação? Um guia sincero para iniciantes

Se você chegou até aqui, provavelmente já se fez a pergunta que aparece quase todo dia em grupos de programação:

"Quero aprender a programar, mas não sei por onde começar. Me ajuda?"

Antes de tudo: relaxa. Essa dúvida é mais comum do que parece. Todo mundo que hoje trabalha com desenvolvimento de software, inclusive eu, que estou escrevendo este artigo, já esteve exatamente nesse ponto. Com tanta informação espalhada por aí, é fácil se sentir perdido.

Então respira fundo e vem comigo. A ideia aqui não é te dar uma fórmula mágica (porque não existe), mas um norte claro e realista para começar do zero com programação.

  1. Entenda o que é programação (e o que você quer com ela)
  2. Antes de sair estudando qualquer linguagem, vale se perguntar:

    Você quer programar por hobby ou para trabalhar na área?

    Tem interesse por sites, aplicativos, jogos ou automação?

    Gosta mais da parte visual interface gráfica (Frontend) ou da lógica por trás das coisas (Backend)?

    Você não precisa saber tudo agora, mas pensar nisso te ajuda a focar melhor nos primeiros passos.

  3. Comece aprendendo lógica de programação
  4. Lógica é a base de tudo. É onde você vai aprender conceitos como:

    • Variáveis
    • Condições (if, else)
    • Laços de repetição (for, while)
    • Funções
    • Estruturas de dados (listas, arrays, objetos)
    • Ferramentas que ajudam:
    • Visualg (ótimo para quem prefere português)
    • Scratch (visual e divertido)
    • Qualquer linguagem simples como Python ou JavaScript
  5. Escolha sua primeira linguagem de programação
  6. Não existe a “melhor linguagem para começar”, mas algumas são mais amigáveis para quem está começando:

    Python: simples, direta, ótima para aprender lógica e automatizar tarefas.

    JavaScript: essencial se você quer criar sites e trabalhar com web.

    C, PHP, Java: se você pensa em seguir carreira acadêmica, concursos ou áreas como engenharia de software.

    Dica: escolha uma e vá até o fim, pelo menos no básico. Trocar de linguagem a cada semana só atrasa seu progresso.

  7. Entenda o básico de desenvolvimento web (mesmo que você não queira ser Frontend)
  8. Hoje em dia, muita coisa é executada na web. Aprender um pouco de HTML, CSS e JavaScript vai te ajudar a entender melhor como as coisas se conectam.

    Isso te dá uma noção prática de como os sites e sistemas funcionam por trás das cortinas.

  9. Pratique com projetos simples
  10. Programar é como aprender um idioma: você só aprende fazendo.

    Comece com pequenos desafios:

    • Calculadora simples
    • Calculo do Índice de Massa Corporal (I.M.C)
    • To-do list (lista de tarefas)
    • Jogo da adivinhação
    • Conversor de moedas
    • Conversor de temperaturas

    Dica: publique seus projetos no GitHub. Isso mostra sua evolução e te prepara para o mercado.

  11. Use boas fontes de aprendizado
  12. Evite depender só de vídeos aleatórios no YouTube. Escolha um bom curso ou plataforma confiável e siga o conteúdo até o fim.

    Plataformas que valem a pena:

    • Udemy
    • freeCodeCamp
    • AlgaWorks
    • Alura
    • Rocketseat
    • Youtube
  13. Faça parte da comunidade
  14. Perguntar em grupos é ótimo (e se você chegou aqui por isso, parabéns). Mas vá além:

    Programar pode parecer solitário, mas não precisa ser. Estar perto de quem está no mesmo barco ajuda muito.

  15. Aprenda a aprender
  16. Tecnologia muda o tempo todo. Mais importante que decorar comandos é saber onde procurar respostas (spoiler: Google, Stack Overflow, grupos de programação no Telegram).

    Desenvolva o hábito de resolver problemas sozinho, mas não tenha medo de pedir ajuda quando travar.

E por fim… não desista nas primeiras frustrações

Todo mundo trava. Todo mundo já se sentiu burro em algum momento. Mas isso faz parte do processo. Com o tempo, o que parecia impossível começa a fazer sentido.

Comece pequeno. Aprenda todo dia um pouco. E celebre cada conquista, por menor que seja.

Resumo prático para você começar hoje

  • ✅ Entenda o que quer com programação
  • ✅ Aprenda lógica (com ou sem linguagem)
  • ✅ Escolha uma linguagem simples (Python, JS)
  • ✅ Estude HTML/CSS (mesmo que seja por curiosidade)
  • ✅ Faça projetos simples
  • ✅ Pratique e compartilhe no GitHub
  • ✅ Participe da comunidade
  • ✅ Seja curioso e consistente

Se esse post te ajudou, salva aí ou compartilha com alguém que também está começando.

Se tiver dúvidas, manda nos comentários.

Feito!

terça-feira, 22 de abril de 2025

Guia completo de deploy com Docker e Docker Compose

Como containerizar aplicações e orquestrar múltiplos serviços de forma simples e escalável

O que é Docker?

Docker é uma plataforma que permite empacotar sua aplicação e todas as suas dependências em containers. Com ele, conseguimos criar ambientes portáveis, previsíveis e fáceis de replicar em qualquer lugar, seja na máquina do dev, no servidor ou na nuvem.

Pensa no container como uma mini máquina virtual superleve e isolada, rodando apenas o necessário para sua aplicação funcionar.

Por que usar Docker?

Elimina o "na minha máquina funciona"

Padroniza ambientes de desenvolvimento, staging e produção

Facilita o CI/CD

Escala horizontalmente de forma controlada

Dockerizando sua aplicação

Vamos usar um exemplo básico de uma API Node.js + Express.

Pode usar a sua API que você desenvolveu em Node.js com Express

  1. Estrutura de diretórios
  2. /meu-projeto
    │
    ├── Dockerfile
    ├── docker-compose.yml
    ├── package.json
    └── src/
        └── index.js
    
  3. Dockerfile
  4. 
    # Usa uma imagem base
    FROM node:18-alpine
    
    # Cria um diretório de trabalho
    WORKDIR /app
    
    # Copia os arquivos
    COPY package*.json ./
    RUN npm install
    
    COPY . .
    
    # Expõe a porta da aplicação
    EXPOSE 3000
    
    # Comando para iniciar o app
    CMD ["node", "src/index.js"]
    
    
  5. Docker Compose com MongoDB
  6. 
    version: '3.8'
    services:
      app:
        build: .
        ports:
          - "3000:3000"
        volumes:
          - .:/app
        depends_on:
          - mongo
        environment:
          - MONGO_URL=mongodb://mongo:27017/meubanco
    
      mongo:
        image: mongo:6
        container_name: mongodb
        ports:
          - "27017:27017"
        volumes:
          - mongo-data:/data/db
      
      mongo-express:
        image: mongo-express
        container_name: mongo-express
        ports:
          - "8081:8081"
        environment:
          ME_CONFIG_MONGODB_SERVER: mongo
          ME_CONFIG_BASICAUTH_USERNAME: admin
          ME_CONFIG_BASICAUTH_PASSWORD: admin
    
    volumes:
      mongo-data:
    
    
  7. Subindo os serviços
  8. No terminal, dentro do diretório do projeto:

    docker-compose up -d --build

Pronto! Sua API e o Mongo estão executando em containers separados, mas se comunicando em rede.

Testando

Acesse: http://localhost:3000 no Postman ou Insonmia para testar os endpoints da sua API REST com Node.js e Express

e http://localhost:8081 para acessar o Mongo Express, que é o cliente do MongoDB

Dicas de produção

  • Crie um .dockerignore para ignorar node_modules, .git, etc.
  • Use variáveis de ambiente no docker-compose.yml com arquivos .env
  • Utilize healthchecks para garantir que os serviços estejam realmente prontos
  • Adicione nginx como proxy reverso e certbot para HTTPS
  • Faça uso de volumes persistentes para bancos de dados
  • Considere usar Docker Swarm ou Kubernetes em ambientes que exigem alta escalabilidade
.dockerignore
node_modules
npm-debug.log
.git
.env
Dockerfile*
docker-compose*
Dockerfile (Produção)

# Etapa de build
FROM node:18-alpine as builder

WORKDIR /app
COPY package*.json ./
RUN npm install --production

COPY . .

# Etapa final
FROM node:18-alpine

WORKDIR /app

# Copia apenas o que foi instalado/built na etapa anterior
COPY --from=builder /app /app

# Define variáveis de ambiente
ENV NODE_ENV=production

EXPOSE 3000
CMD ["node", "src/index.js"]

docker-compose.prod.yml

version: '3.8'

services:
  app:
    build:
      context: .
      dockerfile: Dockerfile
    ports:
      - "80:3000"
    env_file:
      - .env
    depends_on:
      - mongo
    healthcheck:
      test: ["CMD", "curl", "-f", "http://localhost:3000"]
      interval: 30s
      timeout: 10s
      retries: 3
    restart: always
    volumes:
      - .:/app
      - /app/node_modules # evita conflito com o host

  mongo:
    image: mongo:6
    container_name: mongodb
    restart: always
    ports:
      - "27017:27017"
    volumes:
      - mongo-data:/data/db
    healthcheck:
      test: ["CMD", "mongosh", "--eval", 
             "db.adminCommand('ping')"]
      interval: 30s
      timeout: 10s
      retries: 5

volumes:
  mongo-data:

.env
MONGO_URL=mongodb://mongo:27017/meubanco
PORT=3000
NODE_ENV=production

Considerações finais

Docker e Docker Compose transformaram a forma como lidamos com deploys. Com uma configuração simples, conseguimos orquestrar múltiplos serviços, versionar ambientes, simular produção localmente e escalar nossas aplicações com segurança.

Quer começar? Pegue um projeto seu e faça o primeiro Dockerfile. Depois adicione um banco com docker-compose. Em pouco tempo, isso torna-se parte do seu workflow natural.

Feito!

segunda-feira, 21 de abril de 2025

Boas práticas de banco de dados: Modelagem, Índices e Normalização

Um sistema é tão robusto quanto seu banco de dados permite. Uma modelagem bem pensada, o uso correto de índices e uma normalização equilibrada fazem toda a diferença na performance e na integridade das informações. Neste artigo, vamos explorar boas práticas fundamentais para projetar e manter bancos de dados eficientes, escaláveis e confiáveis.

Modelagem de Dados: O alicerce de um sistema sólido

A modelagem de dados é o ponto de partida. Antes de pensar em tabelas ou código, é crucial entender o domínio do problema, as entidades envolvidas e como elas se relacionam.

Boas práticas:

Conheça os requisitos do negócio: converse com usuários e stakeholders antes de criar diagramas.

Use diagramas ER (Entidade-Relacionamento): ajudam a visualizar entidades, relacionamentos e cardinalidades.

Evite tabelas genéricas demais: tabelas como dados ou informacoes geralmente indicam má modelagem.

Pense na escalabilidade: considere desde o início se seu modelo vai aguentar milhões de registros.

Índices: Acelerando consultas com consciência

Índices são como atalhos para buscas. Quando bem utilizados, aumentam significativamente a performance de consultas. Quando mal utilizados, podem fazer exatamente o oposto.

Tipos comuns:

Índice único: garante unicidade (ex: CPF, e-mail).

Índice composto: abrange múltiplas colunas (ex: estado + cidade).

Índice parcial ou condicional: usado para otimizar queries que filtram por condições específicas.

Boas práticas:

Crie índices para colunas usadas em WHERE, JOIN, ORDER BY.

Evite excesso de índices: cada novo índice impacta na performance de inserções/atualizações.

Monitore com EXPLAIN: use ferramentas como EXPLAIN (MySQL/PostgreSQL) para entender o plano de execução.

Normalização: Estrutura sem Redundância

A normalização organiza os dados para evitar redundâncias e inconsistências. No entanto, o excesso dela pode impactar a performance, exigindo mais JOINs.

    Formas normais:

  • 1ª Forma Normal (1NF):
  • elimina atributos multivalorados.

  • 2ª Forma Normal (2NF):
  • separa dependências parciais (campos que dependem só de parte da chave primária).

  • 3ª Forma Normal (3NF):
  • elimina dependências transitivas (campo que depende de outro campo que depende da chave).

Quando desnormalizar?

Em sistemas de alta leitura (ex: dashboards), uma certa desnormalização pode ser estratégica para performance.

Use views, tabelas materializadas ou caching para evitar penalizar a modelagem principal.

Garantindo integridade dos dados

Integridade não é apenas validar CPF no frontend.

Boas práticas:

Use chaves estrangeiras: evitam registros órfãos.

Defina constraints (NOT NULL, UNIQUE, CHECK) sempre que possível.

Valide também no backend: regras de negócio não devem ficar apenas no banco.

Use transações: especialmente em operações críticas, como transferências bancárias.

Monitoramento e Manutenção

Banco de dados não é algo que se cria e esquece.

Mantenha:

Backups automatizados e testados.

Rotinas de análise e otimização de índices.

Auditoria e logs de alterações críticas.

Alertas de uso de espaço, lentidão de queries, bloqueios.

Considerações finais

Projetar um banco de dados eficiente vai além de criar tabelas. É preciso entender o negócio, antecipar gargalos e adotar práticas que protejam os dados e mantenham o sistema fluído. Uma boa modelagem aliada a índices inteligentes e uma normalização estratégica é a base de qualquer aplicação de sucesso.

Lembre-se: o banco de dados é o coração do seu sistema.

Feito!