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sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

Rust: Uma Jornada pela Linguagem de Programação de Alto Desempenho

Rust é uma linguagem de programação moderna, de baixo nível e alto desempenho, projetada para fornecer controle sobre recursos de sistema, enquanto evita muitos dos bugs comuns em sistemas de software.

Criada pela Mozilla Research, a linguagem foi anunciada ao público em 2010 e desde então tem ganhado popularidade entre desenvolvedores que buscam eficiência, segurança e concorrência.

História e Filosofia

A história do Rust remonta ao trabalho de Graydon Hoare, um engenheiro da Mozilla, que começou o projeto em 2006. A linguagem foi inicialmente concebida como um projeto pessoal de Hoare e, posteriormente, evoluiu para um projeto de código aberto apoiado pela Mozilla Foundation.

A filosofia do Rust é baseada em três pilares: segurança, velocidade e concorrência. Rust visa proporcionar um ambiente de programação onde os desenvolvedores possam escrever código que seja rápido e seguro, sem sacrificar a concorrência.

Paradigma e Foco de Atuação

Rust é uma linguagem multiparadigma, mas é fortemente influenciada pelo paradigma de programação funcional. Ela oferece suporte tanto a programação imperativa quanto à programação funcional, permitindo que os desenvolvedores escolham a abordagem mais adequada para suas necessidades.

O foco principal do Rust está na criação de sistemas seguros e eficientes. Isso é alcançado através de um sistema de tipos forte e de propriedade, que ajuda a prevenir bugs como null pointer dereferences e data races. Rust também é conhecida por seu sistema de empréstimo (borrow checker), que permite o gerenciamento seguro de memória sem a necessidade de um coletor de lixo.

Instalação do Rust no GNU/Linux (Debian) e Derivados

Usando o rustup

Para instalar o Rust no GNU/Linux (Debian) e derivados, o método recomendado é usar o rustup, um gerenciador de versões para o Rust.

Siga os passos abaixo:

Abra um terminal e digite.

curl --proto '=https' --tlsv1.2 -sSf https://sh.rustup.rs | sh

Siga as instruções na tela para concluir a instalação.

Após a instalação, abra um novo terminal ou execute source $HOME/.cargo/env para atualizar o ambiente.

Instalação do Rust no Windows

No Windows, o rustup também é a maneira recomendada de instalar o Rust. Siga estes passos:

Baixe e execute o instalador do rustup disponível em https://rustup.rs/ .

Siga as instruções na tela para concluir a instalação.

Após a instalação, abra um novo prompt de comando ou reinicie para atualizar o ambiente.

Exemplo de Hello World em Rust

Agora que o Rust está instalado, vamos criar um simples programa "Hello, World!" para testar o ambiente. Abra seu editor de texto preferido e crie um novo arquivo chamado main.rs com o seguinte conteúdo:

fn main() {
println!("Hello, World!");
}

Salve o arquivo e, no terminal, navegue até o diretório onde o arquivo está localizado e execute o seguinte comando para compilar e executar o programa:

rustc main.rs

./main

Você deverá ver a saída "Hello, World!" na tela.

Considerações finais

Rust representa uma abordagem inovadora para o desenvolvimento de software de sistema, combinando segurança, desempenho e concorrência. Com uma comunidade ativa e crescente, a linguagem continua a evoluir, oferecendo aos desenvolvedores uma alternativa poderosa e moderna para a criação de software robusto e eficiente. Se você busca desafios e deseja explorar uma linguagem que redefine os padrões de programação de sistemas, Rust é certamente uma escolha empolgante.

Referências

https://www.rust-lang.org/pt-BR

Feito!

terça-feira, 12 de dezembro de 2023

Garanta a segurança de suas imagens de contêiner: Como assinar e proteger seus deployments com Cosign

A assinatura de imagens de contêiner com Cosign é uma prática importante para garantir a integridade e a autenticidade das imagens utilizadas em ambientes de contêiner. Cosign é uma ferramenta que permite assinar e verificar imagens, tornando-as mais seguras.

Por que é importante assinar as imagens de contêiner?

A assinatura de imagens de contêiner com Cosign é importante por várias razões:

Integridade da imagem: Ao assinar uma imagem, você pode verificar se ela não foi alterada após a assinatura. Isso ajuda a garantir que a imagem que está sendo executada é a mesma que foi originalmente criada e assinada.

Autenticidade: A assinatura fornece uma maneira de garantir a origem da imagem. Você pode ter certeza de que a imagem foi criada pela entidade que possui a chave de assinatura.

Segurança: A utilização de imagens de contêiner assinadas ajuda a evitar a execução de imagens maliciosas ou não confiáveis, o que pode ser crucial em ambientes de contêiner.

Conformidade: Em ambientes onde a conformidade é importante, a assinatura de imagens pode ser um requisito para cumprir regulamentos de segurança e governança.

Segue os procedimentos para o Cosign, gerar o par de chaves pública e privada para assinatura, assinar a imagem do container.

curl -O -L "https://github.com/sigstore/cosign/releases/latest/download/cosign-linux-amd64"

mv cosign-linux-amd64 /usr/local/bin/cosign

chmod +x /usr/local/bin/cosign

cosign generate-key-pair

Crie um Dockerfile para sua aplicação

Com o Dockerfile criado, pode fazer o build da imagem, conforme segue:

docker build -t usuario/nome-imagemm:1.0 .

Verifique a imagem buildada

docker images | grep nome-imagem

Publicar a imagem no Docker Hub

docker push usuario/nome-imagem:1.0

Assinar a imagem com a chave privada

cosign sign -key cosign.key usuario/nome-imagem:1.0

Verificar a imagem com a chave pública

cosign verify -key cosign.pub usuario/nome-imagem:1.0

Considerações finais

Assinar imagens de contêiner com ferramentas como o Cosign é uma prática crucial para garantir a integridade, autenticidade e segurança das imagens que você utiliza. Especialmente em ambientes de contêiner, onde a portabilidade e a confiabilidade são essenciais, a assinatura de imagens desempenha um papel fundamental na prevenção de ameaças e na garantia de que você está executando apenas o código que deseja.

Você está disposto a assumir o controle da segurança das suas imagens de contêiner a partir de hoje?

Assinar suas imagens de contêiner não é apenas uma medida de segurança, mas também uma responsabilidade para qualquer pessoa ou organização que trabalha com contêineres. É uma camada adicional de proteção que pode evitar potenciais problemas de segurança e garantir que você esteja utilizando apenas imagens confiáveis.

Portanto, não deixe a segurança de suas imagens de contêiner ao acaso. Considere seriamente a assinatura de suas imagens a partir de hoje para fortalecer a integridade e a autenticidade de seus aplicativos em ambientes de contêiner. Afinal, a segurança é um compromisso contínuo e a prevenção é sempre mais eficaz do que a correção.

Feito!

domingo, 29 de outubro de 2023

Alterando o diretório padrão do Docker

O Docker é uma das ferramentas mais populares para o empacotamento e execução de aplicativos em contêineres. No entanto, o diretório padrão de armazenamento do Docker no GNU/Linux Debian e derivados é /var/lib/docker, o que pode se tornar um problema se você estiver com espaço em disco limitado na partição raiz. Felizmente, é possível alterar o local de armazenamento padrão do Docker para outro diretório. Esse é objetivo deste post.

Por que Mudar o Diretório Padrão do Docker?

Motivo #1: Falta de Espaço na Partição Raiz

Um dos principais motivos para alterar o diretório padrão do Docker é a falta de espaço na partição raiz do sistema. O diretório padrão, que normalmente é /var/lib/docker, pode crescer significativamente à medida que você cria e executa contêineres, armazena imagens e realiza outras operações relacionadas ao Docker. Se o espaço na partição raiz se esgotar, isso pode levar a problemas de funcionamento do sistema e até mesmo à interrupção de serviços essenciais.

Ao mover o diretório de armazenamento para outra partição ou disco com espaço suficiente, você evita a falta de espaço na partição raiz e garante que o Docker continue funcionando sem problemas.

Aplicar na prática

Segue os procedimentos de configuração para alterar o diretório padrão do Docker

O Docker utiliza um arquivo de configuração chamado daemon.json para definir várias configurações, incluindo o local de armazenamento padrão. Se esse arquivo não existir, você pode criá-lo.

Para editar o arquivo de configuração, você pode usar um editor de texto de sua preferência. No exemplo a seguir, usaremos o editor vim:

sudo vim /etc/docker/daemon.json

Dentro do arquivo daemon.json, adicione a seguinte configuração para especificar o novo diretório que você deseja usar:


{
"data-root": "/caminho/para/o/novo/diretorio"
}

Certifique-se de substituir /caminho/para/o/novo/diretorio pelo caminho absoluto do novo diretório que você deseja utilizar para armazenar os contêineres e imagens do Docker.

ESC +:x (salvar e sair do editor Vim)

Antes de reiniciar o serviço Docker, é uma boa prática copiar os dados existentes do diretório padrão /var/lib/docker para o novo diretório que você especificou em data-root. Isso garante que você não perca nenhum contêiner, imagem ou dados importantes. Use o comando rsync para realizar a cópia:

sudo rsync -aP /var/lib/docker/ /caminho/para/o/novo/diretorio

Certifique-se de substituir /caminho/para/o/novo/diretorio pelo caminho absoluto do novo diretório que você definiu anteriormente.

Após copiar os dados existentes, você pode reiniciar o serviço Docker para que as alterações entrem em vigor:

sudo systemctl restart docker

Com essas etapas, você pode personalizar o local de armazenamento do Docker no Debian e desfrutar de maior flexibilidade no gerenciamento de recursos de disco em seu sistema.

Antes de concluir o processo, é essencial verificar se a alteração do diretório padrão do Docker foi bem-sucedida. Execute o seguinte comando para confirmar a configuração atual:

docker info | grep -i "Docker Root Dir:"

O resultado deve mostrar o novo diretório que você configurou em data-root. Certifique-se de que a saída corresponda ao caminho do novo diretório.

Feito!

sábado, 28 de outubro de 2023

Desvendando a Promise do JavaScript moderno

No mundo do desenvolvimento JavaScript, a programação assíncrona é uma parte fundamental. Afinal, muitas tarefas, como fazer solicitações à web, carregar recursos externos ou executar operações de longa duração, não podem bloquear a execução do código. Aqui é onde a Promise entram em cena.

O Problema da Assincronia

JavaScript é uma linguagem single-threaded, o que significa que ele executa um bloco de código após o outro. Quando nos deparamos com operações assíncronas, como buscar dados de um servidor ou ler um arquivo, não podemos simplesmente esperar que a operação seja concluída, pois isso bloquearia a interface do usuário. Em vez disso, precisamos de uma maneira de lidar com essas tarefas de forma assíncrona.

O que são Promise?

As Promises são um recurso JavaScript que nos permitem lidar com operações assíncronas de uma maneira mais organizada e eficiente. Elas representam um valor que pode não estar disponível imediatamente, mas será resolvido em algum momento no futuro. Uma Promise pode estar em um dos três estados: pendente (pending), cumprida (fulfilled) ou rejeitada (rejected).

Pendente (Pending): Este é o estado inicial de uma Promise. Isso significa que a operação ainda não foi concluída, mas pode estar em progresso.

Cumprida (Fulfilled): Isso significa que a operação assíncrona foi concluída com sucesso e a Promise tem um valor resultante.

Rejeitada (Rejected): Isso significa que ocorreu um erro durante a operação assíncrona e a Promise possui um motivo de rejeição, geralmente uma exceção ou uma mensagem de erro.

Criando uma Promise

Você pode criar uma Promise usando o construtor Promise. O construtor Promise recebe uma função executora como argumento, que possui dois parâmetros: resolve e reject. A função executora deve conter a lógica da operação assíncrona.

const exemploPromise = new Promise((resolve, reject) => {
// Realize alguma operação assíncrona aqui
// Se a operação for bem-sucedida, chame resolve com o valor desejado
// Se ocorrer um erro, chame reject com o motivo da rejeição
});

Tratando Promise

Para lidar com Promise, você pode encadear os métodos then e catch. O método then é chamado quando a Promessa é cumprida, e você pode acessar o valor resolvido. O método catch é chamado quando a Promise é rejeitada e permite que você trate erros.

exemploPromise
.then(valor => {
console.log('Operação concluída com sucesso:', valor);
})
.catch(erro => {
console.error('Ocorreu um erro:', erro);
});

Exemplo prático

Vamos ao um exemplo prático. Suponha que você deseja buscar dados de um servidor com uma Promise:

const fetchDados = () => {
return new Promise((resolve, reject) => {
// Simulando uma solicitação à API
setTimeout(() => {
const dados = { id: 1, nome: "Exemplo de Dados" };
resolve(dados);
}, 2000);
});
};

fetchDados()
.then(dados => {
console.log('Dados obtidos com sucesso:', dados);
})
.catch(erro => {
console.error('Erro ao buscar dados:', erro);
});

Neste exemplo, fetchDados retorna uma Promise que é resolvida após um atraso de 2 segundos. Se a operação for bem-sucedida, a Promise é cumprida e os dados são exibidos no bloco then. Caso ocorra um erro, a Promise é rejeitada e o bloco catch trata o erro.

As Promises são uma parte essencial do JavaScript moderno, facilitando a lida com operações assíncronas e simplificando o código. Elas são a base para muitas APIs modernas, como a API Fetch, que usa Promessas para gerenciar solicitações de rede. Aprofundar seu conhecimento em Promessas é uma habilidade valiosa para qualquer desenvolvedor JavaScript.

Feito!

sexta-feira, 27 de outubro de 2023

Entendendo as diferenças entre Fetch e Axios

Quando se trata de fazer requisições HTTP em JavaScript, duas das opções mais populares são o método fetch e a biblioteca Axios. Ambos são utilizados para fazer solicitações a servidores web, mas eles têm diferenças significativas em termos de facilidade de uso, funcionalidade e suporte a recursos avançados. O presente post explica as diferenças entre fetch e Axios e apresenta um exemplo prático de como usar cada um deles.

fetch - O Nativo do Navegador

O fetch é um método nativo do JavaScript que permite fazer requisições HTTP. Ele foi introduzido com o objetivo de simplificar as solicitações assíncronas, permitindo que você faça requisições e receba respostas de servidores web. O fetch é amplamente suportado nos navegadores modernos e é uma parte do padrão ECMAScript.

Vantagens do fetch:

Padrão do navegador: Como parte do JavaScript nativo, o fetch está disponível em todos os navegadores modernos sem a necessidade de bibliotecas externas.

Promese: O fetch utiliza Promise, o que torna mais fácil o tratamento de respostas assíncronas.

API de Streams: Permite a leitura de respostas de maneira incremental usando a API de Streams, o que é útil para lidar com downloads de arquivos grandes.

Desvantagens do fetch:

Complexidade: O fetch pode ser mais verboso e requer manipulação manual de cabeçalhos e parâmetros.

Compatibilidade com Navegadores Antigos: Não é adequado para navegadores mais antigos, exigindo polifilas em alguns casos.

Axios - A Alternativa Popular

Axios é uma biblioteca JavaScript que simplifica a realização de requisições HTTP em comparação com o fetch. Ela é amplamente utilizada e fornece uma camada de abstração sobre o XMLHttpRequest nativo do navegador.

Vantagens do Axios:

Sintaxe Limpa: O Axios oferece uma sintaxe clara e simples para fazer solicitações HTTP, o que a torna mais amigável e fácil de usar.

Interceptores: Permite o uso de interceptores para pré-processar solicitações e respostas, o que é útil para autenticação e tratamento de erros.

Compatibilidade com Navegadores: Funciona em uma ampla variedade de navegadores, incluindo versões mais antigas, sem a necessidade de polifilas.

Desvantagens do Axios:

Dependência Externa: Você precisa incluir a biblioteca Axios em seu projeto, o que aumenta o tamanho do código em comparação com o fetch nativo.

Exemplo prático de utilização com fetch e Axios para fazer uma solitação GET a uma API REST que fornece informações do filósofo contemporâneo do século XXI.

API retorna pérolas ditas por Kanye West

Usando fetch:


  fetch('https://api.kanye.rest')
     .then(response => response.json())
         .then(data => console.log(data))
     .catch(error => console.error('Erro:', error));

Usando Axios:

npm install axios
  axios.get('https://api.kanye.rest')
    .then(response => console.log(response.data))
    .catch(error => console.error('Erro:', error));

Neste exemplo, o Axios fornece uma sintaxe mais limpa e legível em comparação com o fetch. No entanto, o fetch pode ser preferível se você estiver trabalhando em um ambiente moderno e quiser evitar dependências adicionais.

Em resumo, a escolha entre fetch e Axios depende das necessidades do seu projeto. Se você está desenvolvendo para navegadores modernos e deseja usar recursos nativos sempre que possível, o fetch pode ser a escolha certa. Por outro lado, se você procura facilidade de uso e funcionalidades adicionais, o Axios é uma opção sólida e amplamente adotada.

Ambos têm seu lugar no desenvolvimento web, e a escolha depende das circunstâncias específicas de seu projeto e de suas preferências pessoais.

Feito!

sexta-feira, 22 de setembro de 2023

Tendências em Desenvolvimento de Sistemas: Impulsionando o Futuro da Tecnologia

No dinâmico mundo da tecnologia, o desenvolvimento de sistemas está constantemente evoluindo. À medida que novas tecnologias emergem e se desenvolvem, o campo de desenvolvimento de sistemas se expande para abraçar essas inovações. Neste artigo, exploraremos algumas das tendências mais significativas no desenvolvimento de sistemas e como elas estão moldando o futuro da tecnologia.

Inteligência Artificial (IA)

A inteligência artificial é uma das tendências mais impactantes no desenvolvimento de sistemas. Ela envolve a criação de sistemas e algoritmos que podem realizar tarefas que normalmente exigiriam inteligência humana, como reconhecimento de padrões, processamento de linguagem natural e aprendizado de máquina. A IA está sendo aplicada em uma variedade de setores, desde assistentes virtuais até diagnósticos médicos mais precisos.

Aprendizado de Máquina (Machine Learning)

O aprendizado de máquina é uma subcategoria da inteligência artificial que permite que sistemas aprendam e melhorem com base em dados e experiência. Ele tem implicações profundas em áreas como análise de dados, automação de processos e previsão de tendências. O aprendizado de máquina está impulsionando avanços em veículos autônomos, assistentes virtuais e recomendações personalizadas.

Edge Computing

O Edge Computing (computação de borda) é uma tendência que envolve a realização de processamento de dados mais próximo de onde eles são gerados, em oposição ao processamento centralizado em data centers distantes. Isso é especialmente importante para aplicativos que requerem baixa latência, como IoT (Internet das Coisas) e realidade aumentada. A computação de borda permite uma resposta mais rápida e eficiente.

Blockchain

O blockchain é a tecnologia por trás das criptomoedas como o Bitcoin, mas suas aplicações vão muito além disso. É um registro digital descentralizado que é imutável e seguro. O blockchain está sendo utilizado para melhorar a segurança de transações financeiras, rastrear cadeias de suprimentos e garantir a autenticidade de documentos digitais.

Desenvolvimento de Aplicativos Multiplataforma

À medida que mais dispositivos e sistemas operacionais entram no mercado, o desenvolvimento de aplicativos multiplataforma está se tornando uma tendência vital. Plataformas como React Native e Flutter permitem que desenvolvedores criem aplicativos que funcionem em várias plataformas, economizando tempo e recursos.

Segurança Cibernética Avançada

Com o aumento das ameaças cibernéticas, o desenvolvimento de sistemas inclui agora uma ênfase significativa na segurança. Isso envolve a implementação de criptografia robusta, autenticação de dois fatores e monitoramento contínuo para detectar e responder a ameaças em tempo real.

Considerações finais

O mundo do desenvolvimento de sistemas está em constante evolução, impulsionado por uma série de tendências tecnológicas emocionantes. A inteligência artificial e o aprendizado de máquina estão permitindo avanços significativos em automação e análise de dados, enquanto o edge computing está tornando possível aplicações de baixa latência em tempo real. O blockchain está revolucionando a segurança e a confiabilidade das transações digitais, e o desenvolvimento multiplataforma está tornando os aplicativos mais acessíveis em diversas plataformas.

Para se manter relevante e eficaz no campo do desenvolvimento de sistemas, é crucial acompanhar essas tendências e estar disposto a aprender e adaptar-se às mudanças constantes. À medida que essas tecnologias continuam a avançar, elas moldarão o futuro da tecnologia e abrirão novas oportunidades emocionantes para inovação.

Feito!

quinta-feira, 21 de setembro de 2023

Guia Prático para Implementar DevOps e Unir Equipes de Desenvolvimento e Operações

No mundo do desenvolvimento de software, a metodologia DevOps tem se destacado como uma abordagem fundamental para melhorar a colaboração entre as equipes de desenvolvimento e operações, bem como acelerar a entrega de software confiável e de alta qualidade. Neste guia passo a passo, vamos explorar como implementar uma cultura e práticas de DevOps em suas equipes de desenvolvimento, abrangendo automação de testes, integração contínua, entrega contínua e monitoramento.

Passo 1: Compreender os Princípios DevOps

Antes de iniciar a implementação do DevOps, é crucial entender os princípios fundamentais por trás dessa metodologia. DevOps é sobre colaboração, automação, medição e compartilhamento (CALMS).

Certifique-se de que toda a equipe compreenda a importância da colaboração e da automação ao longo do ciclo de desenvolvimento.

Passo 2: Avaliar o Estado Atual

Faça uma avaliação honesta do estado atual de sua equipe de desenvolvimento e operações. Identifique quais são os gargalos, processos manuais e barreiras à colaboração que precisam ser superados.

Passo 3: Promover a Cultura de Colaboração

Crie uma cultura que incentive a colaboração entre as equipes de desenvolvimento e operações. Isso envolve promover a comunicação aberta, compartilhamento de conhecimento e responsabilidade compartilhada pelos resultados.

Passo 4: Automação de Testes

Automatize os testes de software para garantir que novas alterações não introduzam regressões ou bugs. Isso inclui testes unitários, testes de integração e testes de aceitação automatizados. Ferramentas como o Selenium, JUnit e TestNG podem ser valiosas nesse processo.

Passo 5: Integração Contínua (CI)

Adote a integração contínua, onde as alterações de código são integradas automaticamente em um repositório central várias vezes ao dia. Use ferramentas como Jenkins, Travis CI ou GitLab CI para configurar pipelines de CI que automatizam compilação, testes e implantação automatizada em ambientes de desenvolvimento.

Passo 6: Entrega Contínua (CD)

Amplie a integração contínua para a entrega contínua, onde o código é implantado automaticamente em ambientes de teste e produção sempre que uma alteração é aprovada nos testes. Ferramentas como Docker e Kubernetes podem ser úteis para orquestrar e automatizar a implantação de aplicativos.

Passo 7: Monitoramento Contínuo e Feedback

Implemente um sistema robusto de monitoramento de aplicativos para acompanhar o desempenho e identificar problemas em tempo real. Utilize ferramentas como Prometheus, Grafana ou ELK Stack para coletar e visualizar métricas. Use esses dados para feedback contínuo e melhoria dos processos.

Passo 8: Ciclo de Melhoria Contínua

O DevOps não é um destino, mas sim uma jornada contínua de melhoria. Realize retrospectivas regulares para avaliar o progresso e identificar áreas onde as práticas DevOps podem ser refinadas e aprimoradas.

Considerações finais

A implementação bem-sucedida do DevOps não acontece da noite para o dia, mas os benefícios são significativos. Ao promover uma cultura de colaboração, automatizar testes, adotar integração e entrega contínuas e investir em monitoramento, você estará construindo uma base sólida para uma equipe de desenvolvimento e operações coesa, capaz de entregar software de alta qualidade de forma mais rápida e eficiente.

Lembre-se de que a jornada DevOps é uma evolução constante, onde a adaptação às mudanças e a busca contínua por melhorias são essenciais. Ao seguir este guia passo a passo e abraçar os princípios do DevOps, você estará no caminho certo para uma transformação bem-sucedida na sua equipe de desenvolvimento de software.

Feito!

quarta-feira, 20 de setembro de 2023

Introdução ao Desenvolvimento Ágil: Flexibilidade e Entrega Incremental

No cenário de desenvolvimento de software moderno, o termo "ágil" tem sido amplamente reconhecido como uma abordagem eficaz para a entrega de projetos de forma mais flexível, adaptável e orientada ao cliente. No coração dessa abordagem estão metodologias populares como Scrum e Kanban. Neste artigo, vamos mergulhar profundamente no desenvolvimento ágil de software, explorar o que o torna tão poderoso e fornecer dicas para implementar essas metodologias de forma eficaz em sua equipe de desenvolvimento.

O Que é Desenvolvimento Ágil?

O desenvolvimento ágil é uma abordagem colaborativa e iterativa para criar software que coloca o cliente e sua satisfação no centro do processo. Em vez de seguir um plano rígido do início ao fim, as equipes ágeis se adaptam às mudanças de requisitos e feedback do cliente à medida que avançam. Isso resulta em maior flexibilidade e respostas mais rápidas às necessidades do cliente.

Metodologias Ágeis Populares

Duas das metodologias ágeis mais conhecidas são Scrum e Kanban:

Scrum: O Scrum é uma estrutura de gerenciamento de projeto ágil que divide o trabalho em iterações chamadas "sprints", geralmente de duas a quatro semanas de duração. Cada sprint começa com uma reunião de planejamento onde as tarefas são priorizadas e a equipe compromete-se com o que pode ser entregue durante o sprint. A cada dia, há uma breve reunião chamada "daily stand-up" para manter todos atualizados sobre o progresso. No final de cada sprint, há uma revisão e retrospectiva para aprender com a experiência.

Kanban: O Kanban é um sistema de gerenciamento visual que se concentra no fluxo contínuo de trabalho. As tarefas são representadas por cartões em um quadro, e as colunas no quadro representam os estados de trabalho, como "A Fazer", "Em Progresso" e "Concluído". O objetivo é limitar a quantidade de trabalho em progresso (WIP) para manter um fluxo constante e evitar a sobrecarga da equipe.

Benefícios do Desenvolvimento Ágil

  • Maior Flexibilidade: O desenvolvimento ágil permite que as equipes se adaptem facilmente a mudanças de requisitos, respondam a feedback do cliente e entreguem valor mais rapidamente.
  • Entrega Incremental: Os projetos são divididos em partes menores, permitindo que partes funcionais do software sejam entregues em estágios iniciais.
  • Maior Colaboração: A colaboração é incentivada entre os membros da equipe e com os stakeholders, melhorando a comunicação e o alinhamento.
  • Feedback Constante: Os ciclos curtos de desenvolvimento permitem receber feedback regularmente, o que leva a um software de maior qualidade e melhor adaptado às necessidades do cliente.

Dicas para Implementar o Desenvolvimento Ágil com Sucesso

  • Compreenda os Princípios: Certifique-se de que toda a equipe compreenda os princípios e valores ágeis, como priorização de pessoas, entrega contínua e foco na simplicidade.
  • Treinamento: Forneça treinamento em metodologias ágeis, como Scrum ou Kanban, para garantir que todos compreendam os processos e práticas.
  • Equipe Empoderada: Dê à equipe autonomia para tomar decisões e ajustar o processo de acordo com as necessidades.
  • Comunicação Clara: Mantenha uma comunicação clara e aberta dentro da equipe e com os stakeholders.
  • Melhoria Contínua: Realize retrospectivas regulares para identificar áreas de melhoria e implementar mudanças incrementalmente.

Considerações finais

O desenvolvimento ágil é uma abordagem poderosa para criar software de alta qualidade, flexível e orientado ao cliente. Metodologias como Scrum e Kanban proporcionam estruturas sólidas para implementar essa abordagem. No entanto, o sucesso depende não apenas das metodologias, mas também da cultura de colaboração, comunicação e melhoria contínua. Ao adotar os princípios ágeis e as práticas recomendadas, sua equipe estará no caminho certo para uma jornada bem-sucedida em direção ao desenvolvimento ágil de software.

Feito!

terça-feira, 19 de setembro de 2023

Segurança no Desenvolvimento de Software: Proteção Contra Ameaças Cibernéticas

No mundo digital de hoje, a segurança é uma prioridade absoluta. Os aplicativos de software estão em constante risco de serem alvos de ameaças cibernéticas, desde ataques de hackers até tentativas de roubo de dados confidenciais. Portanto, é fundamental que os desenvolvedores de software estejam armados com as melhores práticas de segurança para proteger seus aplicativos e os dados de seus usuários.

Neste guia abrangente, exploraremos algumas das principais práticas de segurança que todo desenvolvedor de software deve seguir.

Autenticação e Autorização Robustas

A autenticação e autorização são a primeira linha de defesa contra acessos não autorizados. Certifique-se de que seu sistema de autenticação seja robusto, exija senhas fortes e ofereça métodos adicionais de autenticação, como autenticação de dois fatores (2FA).

Autorização, por sua vez, controla quem tem permissão para acessar determinadas partes do sistema. Use uma abordagem baseada em função, concedendo apenas as permissões necessárias para cada usuário ou função dentro do aplicativo.

Criptografia para Proteger Dados Sensíveis

A criptografia é essencial para proteger os dados armazenados e transmitidos pelo seu aplicativo. Use criptografia forte para proteger informações sensíveis. Quando se trata de senhas, não armazene as senhas em texto simples; em vez disso, utilize funções de hash seguras, como MD5, SHA-256, Bcrypt ou Scrypt, para armazenar apenas o hash das senhas. Isso significa que, em vez de armazenar as senhas reais, você armazenará uma representação criptograficamente segura delas.

Por que usar hash para senhas? A razão fundamental é a segurança. Se as senhas reais forem armazenadas e o banco de dados for comprometido, os invasores terão acesso direto às senhas dos usuários. No entanto, quando as senhas são armazenadas como hashes, mesmo se o banco de dados for comprometido, os invasores não poderão recuperar as senhas originais a partir dos hashes, a menos que tenham um poder computacional significativo para descriptografá-los.

Além disso, certifique-se de que os dados em repouso (armazenados) e em trânsito (transmitidos pela rede) estejam protegidos por protocolos de criptografia confiáveis, como o HTTPS. Esta é uma camada adicional de segurança que garante que os dados não sejam interceptados ou manipulados durante a transmissão pela rede.

Com a utilização adequada de criptografia e hashes seguros para senhas, você pode fortalecer significativamente a segurança dos seus aplicativos e proteger os dados sensíveis dos seus usuários. Lembre-se de que a segurança é uma preocupação contínua e deve ser incorporada em todas as fases do desenvolvimento de software.

Validação de Entrada de Dados

A validação adequada de entrada de dados é essencial para evitar ataques de injeção, como SQL Injection e Cross-Site Scripting (XSS). Sempre valide e sanitize (limpe) todas as entradas de dados fornecidas pelos usuários antes de processá-las. Use parâmetros preparados ou consultas ORM (Object-Relational Mapping) para evitar ataques de injeção de SQL.

Atualização e Patching Regular

Manter o software atualizado é uma das melhores maneiras de evitar vulnerabilidades conhecidas. Certifique-se de que todos os componentes de software, incluindo bibliotecas e dependências de terceiros, estejam atualizados com as versões mais recentes e seguras.

Gestão de Vulnerabilidades

Implemente um processo de gestão de vulnerabilidades sólido. Isso envolve a avaliação regular de possíveis vulnerabilidades, seja através de testes de segurança automatizados ou auditorias manuais, e a aplicação de correções o mais rápido possível.

Treinamento e Conscientização da Equipe

A segurança é uma responsabilidade de toda a equipe de desenvolvimento. Garanta que todos os membros da equipe estejam cientes das melhores práticas de segurança e que saibam como identificar e relatar possíveis problemas de segurança.

Monitoramento e Resposta a Incidentes

Implemente ferramentas de monitoramento e registros de atividades para detectar e responder a possíveis incidentes de segurança. Tenha um plano de resposta a incidentes em vigor para lidar com possíveis violações de segurança de forma eficaz.

Testes de Segurança

Realize testes regulares de segurança, como testes de penetração e varreduras de segurança, para identificar possíveis vulnerabilidades em seu aplicativo antes que os invasores o façam. Esses testes devem ser parte integrante do ciclo de desenvolvimento.

Considerações finais

A segurança nunca deve ser uma reflexão tardia no desenvolvimento de software. Incorporar práticas de segurança desde o início do processo de desenvolvimento é fundamental para proteger seus aplicativos e os dados de seus usuários. Ao seguir as melhores práticas de segurança discutidas neste guia, você estará fortalecendo as defesas do seu aplicativo contra ameaças cibernéticas e garantindo a confiança dos seus usuários. Lembre-se de que a segurança é um esforço contínuo; portanto, mantenha-se atualizado com as últimas tendências e ameaças de segurança e ajuste suas práticas conforme necessário.

Feito!

segunda-feira, 18 de setembro de 2023

Princípios de Arquitetura de Software para o Sucesso no Desenvolvimento

Quando se trata de criar software eficiente, escalável e fácil de manter, a arquitetura desempenha um papel crítico. A arquitetura de software é a espinha dorsal de qualquer aplicativo ou sistema, definindo como os diferentes componentes interagem e se organizam. Neste artigo, vamos explorar os princípios fundamentais por trás da arquitetura de software e como eles podem ser aplicados para criar sistemas robustos e flexíveis.

Modularidade: O Alicerce da Manutenção

A modularidade é um princípio essencial da arquitetura de software. Ela envolve a divisão de um sistema em módulos independentes e interconectados. Cada módulo deve ter uma responsabilidade clara e bem definida, tornando mais fácil entender, manter e atualizar o sistema como um todo.

Exemplo Prático: Considere um sistema de gerenciamento de estoque de uma loja online. Você pode ter módulos separados para lidar com o controle de inventário, processamento de pedidos, gerenciamento de clientes e integrações de pagamento. Cada módulo é responsável por sua própria funcionalidade, tornando as futuras atualizações e correções de bugs muito mais simples de implementar.

Escalabilidade: Preparando-se para o Crescimento

A escalabilidade é outro princípio crucial da arquitetura de software, especialmente em um mundo onde a demanda por aplicativos pode variar drasticamente. Uma arquitetura escalável permite que o sistema cresça facilmente, adicionando mais recursos ou componentes conforme necessário, sem prejudicar o desempenho.

Exemplo Prático: Imagine um aplicativo de mídia social. À medida que mais usuários se inscrevem, a carga nos servidores aumenta. Uma arquitetura escalável permite que novos servidores sejam adicionados automaticamente para lidar com o aumento do tráfego, garantindo que o aplicativo continue funcionando sem problemas.

Reutilização de Código: Economizando Tempo e Esforço

Reutilizar código é um princípio econômico e eficiente da arquitetura de software. Em vez de reinventar a roda a cada projeto, os desenvolvedores podem criar bibliotecas de código reutilizável que podem ser aproveitadas em diferentes partes de um sistema ou em projetos futuros.

Exemplo Prático: Considere um conjunto de funções de criptografia. Em vez de reescrever essas funções toda vez que você precisa de criptografia em um projeto, você pode criar uma biblioteca de criptografia reutilizável que pode ser incorporada em qualquer aplicativo que precise de segurança adicional.

Padrões de Projeto: Soluções Comprovadas

Os padrões de projeto são soluções comprovadas para problemas comuns de design de software. Eles oferecem diretrizes e estruturas testadas pelo tempo para resolver desafios recorrentes, economizando tempo e esforço no processo de desenvolvimento.

Exemplo Prático: O padrão de projeto "MVC" (Model-View-Controller) é amplamente utilizado em aplicativos da web. Ele separa a lógica de negócios (Model), a apresentação (View) e a interação do usuário (Controller), tornando o código mais organizado e manutenível.

Dicas para Aplicação Efetiva dos Princípios de Arquitetura

Agora que exploramos esses princípios fundamentais, aqui estão algumas dicas para aplicá-los efetivamente em seus projetos:

  • Comece com um Design Sólido: Planejar a arquitetura antes de começar a codificar economiza tempo e evita retrabalho.
  • Documente Sua Arquitetura: Mantenha documentação clara para que a equipe possa entender e colaborar de forma eficaz.
  • Teste e Valide Regularmente: Certifique-se de que sua arquitetura funcione conforme o esperado, realizando testes e revisões frequentes.
  • Esteja Aberto a Mudanças: Às vezes, é necessário adaptar a arquitetura à medida que o projeto avança. Esteja disposto a fazer ajustes quando necessário.
  • Aprenda Continuamente: A arquitetura de software é uma disciplina em constante evolução. Mantenha-se atualizado com as tendências e novas tecnologias.

Em resumo, a aplicação dos princípios de arquitetura de software é fundamental para criar sistemas sólidos e flexíveis. A modularidade, escalabilidade, reutilização de código e padrões de projeto são os alicerces que sustentam a construção de aplicativos bem-sucedidos. Ao entender esses princípios e aplicá-los em seus projetos, você estará no caminho certo para o desenvolvimento de software de alta qualidade.

Feito!

terça-feira, 5 de setembro de 2023

Introdução à Lógica de Programação com Portugol

A lógica de programação é o alicerce fundamental para qualquer pessoa que deseja se tornar um programador de computadores. Ela fornece as habilidades necessárias para resolver problemas de forma estruturada, tornando o desenvolvimento de software mais eficiente e organizado. Neste texto, vamos explorar os fundamentos da lógica de programação, estruturas de seleção (condicionais) e estruturas de repetição (loops) com exemplos práticos na linguagem Portugol.

Fundamentos da Lógica de Programação

Antes de mergulharmos em estruturas específicas, é importante entender alguns conceitos fundamentais:

Algoritmos: Um algoritmo é uma sequência de passos lógicos que resolve um problema. É como uma receita de bolo que detalha exatamente o que fazer.

Variáveis: Variáveis são espaços de memória que armazenam informações temporariamente. Elas têm nomes e tipos (como inteiros, reais, textos) que indicam que tipo de dado podem armazenar.

Tipos de Dados: São os tipos de valores que podemos armazenar em variáveis. Alguns exemplos incluem inteiros (int), números reais (real) e textos (string).

Operadores: São símbolos que realizam operações em dados. Por exemplo, o operador "+" realiza uma adição em números.

Estruturas de Controle: São as instruções que permitem controlar a sequência de execução do programa, incluindo condicionais e loops.

Portugol Studio

Para escrever e testar códigos na linguagem Portugol, existe a ferramenta Portugol Studio que foi desenvolvida envolvendo vários artigos científicos, além de 6 trabalhos de conclusão de curso e uma dissertação de mestrado em computação. Tem sido utilizada em diversas universidades e institutos de tecnologia no Brasil e em outros países de idioma português.

O Portugol Studio é uma ferramenta de desenvolvimento amplamente utilizada para a linguagem Portugol. Ele é projetado para facilitar o aprendizado de lógica de programação e é frequentemente usado em ambientes educacionais para ensinar programação para iniciantes.

Segue os passos para instalar o Portugol Studio, escrever códigos e executá=los:

Passo 1: Baixar e Instalar o Portugol Studio

Acesse o site oficial do Portugol Studio: https://univali-lite.github.io/Portugol-Studio/

Na página de download, você encontrará links para diferentes sistemas operacionais (Windows, Linux e macOS). Escolha a versão compatível com o seu sistema e clique para baixar o instalador.

Após o download, execute o instalador e siga as instruções na tela para concluir a instalação.

Passo 2: Abrir o Portugol Studio

Após a instalação, você pode abrir o Portugol Studio da mesma forma que abriria qualquer outro programa no seu sistema operacional.

Passo 3: Escrever e Executar Códigos

No Portugol Studio, clique em "Arquivo" > "Novo" para criar um novo arquivo de código.

Uma janela de edição de código será aberta. Você pode começar a escrever seu código Portugol nesta janela.

Escreva o código Portugol conforme necessário. Por exemplo, você pode criar um programa simples que exibe uma mensagem na tela:


algoritmo OlaMundo
inicio
   escreva("Olá, mundo!")
fimalgoritmo

Após escrever o código, você pode clicar em "Executar" ou pressionar a tecla F5 para executar o programa.

A saída do programa será exibida na parte inferior da janela do Portugol Studio.

Passo 4: Salvar e Gerenciar Projetos

Para salvar seu projeto ou código, você pode clicar em "Arquivo" > "Salvar" ou "Salvar Como". Isso permitirá que você salve seu trabalho e o acesse posteriormente.

O Portugol Studio é uma excelente ferramenta para aprender os conceitos de lógica de programação usando a linguagem Portugol. À medida que você ganha mais experiência, pode considerar aprender e praticar com outras linguagens de programação mais amplamente usadas, como Python, Java ou C++.

Após instalar o Portugol Studio, escrever e executar seu primeiro código em Portugol, chamado o "Olá, mundo!", vamos continuar com os fundamentos de lógica de programação.

Estruturas de Seleção (Condicionais)

As estruturas de seleção permitem que um programa tome decisões com base em condições. O exemplo clássico é o "if".


Algoritmo ExemploCondicao
Var
   nota: real

Inicio
   Escreva("Digite a nota do aluno: ")
   Leia(nota)
   
   Se nota >= 7.0 Então
      Escreva("Aluno aprovado!")
   Senão
      Escreva("Aluno reprovado.")
   FimSe
FimAlgoritmo

Neste exemplo, o programa verifica se a nota é maior ou igual a 7 e imprime a mensagem apropriada com base nessa condição.

Estruturas de Repetição (Loops)

As estruturas de repetição permitem que um conjunto de instruções seja executado várias vezes. Um exemplo é o "enquanto".


Algoritmo ExemploRepeticao
Var
   contador: inteiro

Inicio
   contador <- 1
   
   Enquanto contador &l;t= 5 Faça
      Escreva("Contagem: ", contador)
      contador <- contador + 1
   FimEnquanto
FimAlgoritmo

Neste exemplo, o programa imprime uma contagem de 1 a 5 usando um loop "enquanto".

Considerações finais

A lógica de programação é essencial para a construção de programas eficazes e funcionais. Os fundamentos, estruturas de seleção e estruturas de repetição são componentes-chave dessa disciplina. À medida que você avança em sua jornada de programação, esses conceitos se tornarão ainda mais importantes, e você aprenderá a aplicá-los em situações cada vez mais complexas. Pratique com exemplos como os apresentados acima e continue explorando a lógica de programação para se tornar um programador mais habilidoso.

Agora, chegou a hora de você praticar com a lista de exercícios a seguir na linguagem Portugol com o Portugl Studio ou a linguagem de programação (C, C++, Java, Python, PHP, Rust) no compilador correspondente a linguagem de programação, que tiver conhecimento.

Lista de Exercícios

1) Escreva um programa que peça ao usuário para inserir dois números e exiba a soma deles.

2) Crie um programa que determine se um número inserido pelo usuário é par ou ímpar.

3) Desenvolva um programa que calcule o fatorial de um número inteiro positivo fornecido pelo usuário.

4) Peça ao usuário para digitar um número e, em seguida, exiba a tabuada desse número de 1 a 10.

5) Elabore um programa que converta uma temperatura de graus Celsius para graus Fahrenheit. O usuário deve inserir a temperatura em Celsius.

Tc / 5 = Tf - 32 / 9

6) Crie um programa que determine se um ano é bissexto ou não. O usuário deve fornecer o ano como entrada.

7) Escreva um programa que solicite ao usuário que insira uma frase e conte quantas vogais (a, e, i, o, u) estão presentes na frase.

8) Desenvolva um programa que gere os primeiros N números da sequência de Fibonacci, onde N é fornecido pelo usuário.

9) Escreva um programa que solicite ao usuário os coeficientes de uma equação do segundo grau (ax² + bx + c) e calcule suas raízes, considerando raízes reais e complexas.

Lembre-se de que as raízes reais ocorrem quando o discriminante (Δ) é maior ou igual a zero, enquanto as raízes complexas ocorrem quando o discriminante (Δ) é menor que zero.

Para calcular as raízes reais e complexas, você pode usar a fórmula quadrática:

Raízes Reais (Δ ≥ 0):

x1 = (-b + √(Δ)) / (2*a)
x2 = (-b - √(Δ)) / (2*a)

Raízes Complexas (Δ < 0):

Parte real:

x1 = -b / (2*a)

Parte imaginária:

x2 = √(Δ) / (2*a)

10) Crie um programa que leia uma lista de números fornecida pelo usuário e determine o maior e o menor número da lista.

Esses exercícios cobrem uma variedade de conceitos de lógica de programação, desde operações matemáticas simples até estruturas condicionais e de repetição. Eles devem ajudar você a desenvolver suas habilidades de programação.

Sugestão: Crie uma conta no GitHub, caso ainda não tiver e publique a resolução desta lista de exercícios no seu repositório no GitHub. Compartilhe o link nos comentários.

Feito!

Criando a conta no GitHub, criando um repositório público e fazendo o commit e push no GitHub

O GitHub é uma plataforma amplamente utilizada para o controle de versões e compartilhamento de código. Neste tutorial, vou guiá-lo pelo processo de criação de uma conta no GitHub, a criação de um repositório público e como fazer um commit e push de código para o seu repositório.

O Git é o sistema de controle de versão distribuído usado para rastrear e gerenciar mudanças no código-fonte localmente. O GitHub, por outro lado, é uma plataforma web que fornece serviços de hospedagem para repositórios Git, permitindo que você compartilhe, colabore e gerencie projetos de software de forma colaborativa na nuvem.

Passo 1: Criar uma Conta no GitHub

Acesse o site do GitHub em https://github.com/

Clique em "Inscreva-se" no canto superior direito da página inicial.

Preencha suas informações pessoais, incluindo nome de usuário, endereço de e-mail e senha. Escolha um nome de usuário único, pois ele será usado para identificar sua conta no GitHub.

Clique em "Próximo" e siga as instruções para verificar seu endereço de e-mail.

Após a verificação, você terá uma conta GitHub totalmente funcional.

Passo 2: Criar um Repositório Público

Agora que você tem uma conta no GitHub, pode criar um repositório público para armazenar seu código.

Faça login na sua conta GitHub.

No canto superior direito, clique no ícone de "+" e selecione "New Repository" (Novo repositório).

Preencha as informações do seu repositório:

Nome do repositório: Escolha um nome único para o seu repositório.

Descrição (opcional): Adicione uma breve descrição do seu projeto.

Visibilidade do repositório: Selecione "Public" (Público) para tornar seu repositório acessível a todos.

Você pode adicionar um arquivo README (opcional) e escolher uma licença (geralmente, é uma boa prática adicionar uma licença ao seu projeto).

Clique em "Criar repositório".

Passo 3: Fazer Commit e Push de Código

Agora que você tem um repositório, vamos fazer um commit e push de código para ele.

Abra o terminal ou prompt de comando no seu computador e navegue até o diretório onde você deseja salvar os seus códigos de exercícios e segue:

$ sudo apt install git-core
git config --global user.name "<Nome> <Sobrenome>"
git config --global user.email "<seuemail@provedoremail.com>"
git init
git remote add origin https://github.com/seunomeusuario/seurepositorio.git

com HTTPS OU

git remote add origin git remote add origin git@github.com:seunomeusuario/seurepositorio.git

com SSH

Caso tenha escolhido o com SSH, segue os procedimentos para gerar o par de chaves pública e privada.

Passo 1: Verificar se você possui uma chave SSH

Primeiro, verifique se você já possui uma chave SSH. No terminal, você pode verificar a existência de chaves SSH usando o seguinte comando:

ls -la ~/.ssh

Se você já possui chaves SSH, verá arquivos com nomes como id_rsa (chave privada) e id_rsa.pub (chave pública). Se você não vê esses arquivos, siga para o próximo passo.

Passo 2: Gerar uma nova chave SSH

Se você não possui uma chave SSH ou deseja criar uma nova, use o comando ssh-keygen para gerar uma:

ssh-keygen -t rsa -b 4096 -C "seuemail@provedoremail.com"

Substitua "seuemail@provedoremail.com" pelo seu endereço de e-mail.

O comando acima cria uma chave SSH RSA de 4096 bits com um comentário (geralmente seu endereço de e-mail). Você pode aceitar as configurações padrão ao pressionar Enter para todas as perguntas.

Passo 3: Adicionar a chave SSH ao agente SSH

Execute o seguinte comando para adicionar sua chave SSH ao agente SSH, que ajuda a gerenciar suas chaves SSH:

eval "$(ssh-agent -s)" ssh-add ~/.ssh/id_rsa

Passo 4: Copiar a chave pública

Agora, você precisa copiar a chave pública para que possa adicioná-la à sua conta do GitHub. Você pode usar o seguinte comando para copiar sua chave pública para a área de transferência:

Lembre-se de substituir ~/.ssh/id_rsa pelo caminho para sua chave privada, se ela estiver em um local diferente.

cat ~/.ssh/id_rsa.pub

Copia a saída do comando acima e cole na configuração de sua conta do GitHub.

Passo 5: Adicionar a chave SSH ao GitHub

Acesse sua conta do GitHub e siga estas etapas:

No canto superior direito, clique na sua foto de perfil e selecione "Settings" (Configurações).

No menu à esquerda, clique em "SSH and GPG keys" (Chaves SSH e GPG).

Clique em "New SSH key" (Nova chave SSH).

Cole a chave pública que você copiou no Passo 4 na caixa de texto "Key" (Chave).

Dê um nome descritivo para sua chave, como "Meu Computador Pessoal" no campo "Title" (Título).

Clique em "Add SSH key" (Adicionar chave SSH).

Com isso, sua chave SSH está associada à sua conta do GitHub e você poderá autenticar-se usando SSH ao fazer push ou pull de repositórios GitHub.

git remote add origin ... com HTTPS ou SSH, você terá uma cópia local do seu repositório. Crie os arquivos de resolução da lista de exercícios no diretório onde ou adicione seus arquivos ao diretório.

Use os seguintes comandos para fazer um commit e push das alterações para o GitHub:

git add .
git commit -m "Mensagem de commit descritiva"
git push origin main

Certifique-se de substituir main pelo nome do seu branch, se estiver usando um nome diferente.

Seu código será enviado para o GitHub. Você pode ver suas alterações no seu repositório remoto.

Feito!

quarta-feira, 23 de agosto de 2023

Aprenda como Instalar, Reinstalar e Clonar o Windows diretamente em outro HDD ou SSD

WintoHDD é uma ferramenta útil para instalar, reinstalar ou clonar o sistema operacional Windows diretamente do seu disco rígido ou SSD para outro disco sem a necessidade de usar um dispositivo de instalação, como um CD ou uma unidade USB. Neste tutorial, vou guiá-lo passo a passo sobre como usar o WintoHDD para realizar essas tarefas.

Passo 1: Baixando e instalando o WintoHDD

Acesse o site oficial do WintoHDD em https://www.easyuefi.com/wintohdd

Clique no botão "Download" para baixar a versão mais recente do WintoHDD.

Após o download ser concluído, execute o arquivo de instalação e siga as instruções na tela para instalar o programa no seu computador.

Passo 2: Preparando seus discos

Antes de usar o WintoHDD, é importante garantir que seus discos estejam prontos para a instalação. Certifique-se de que o disco de destino (onde você deseja instalar o Windows) esteja formatado e vazio. Certifique-se também de que você tenha uma cópia do arquivo de imagem ISO do Windows oficial da Microsoft

Passo 3: Iniciando o WintoHDD

Após a instalação, inicie o WintoHDD clicando no ícone do programa na área de trabalho ou no menu Iniciar.

Na tela inicial, você verá três opções: "Reinstall Windows", "New Installation" e "Clone Existing Windows Installation". Escolha a opção adequada ao que você deseja fazer.

"Reinstall Windows": Use esta opção se você deseja reinstalar o Windows no mesmo disco onde ele já está instalado.

"New Installation": Escolha esta opção para instalar o Windows em um disco diferente.

"Clone Existing Windows Installation": Esta opção é útil se você deseja clonar seu sistema operacional Windows existente para outro disco.

Passo 4: Configurando a instalação ou clonagem

Dependendo da opção que você escolheu no Passo 3, siga as instruções relevantes abaixo:

Para Reinstalar o Windows ou Fazer uma Nova Instalação:

  1. Selecione o disco onde você deseja instalar o Windows. Você pode escolher entre discos internos e externos, se estiverem disponíveis.
  2. Clique em "Next" (Próximo) e siga as instruções na tela para selecionar o arquivo de imagem ISO do Windows.
  3. Siga as instruções restantes para configurar as opções de instalação, como a versão do Windows, idioma, chave de produto, etc.
  4. Clique em "Next" (Próximo) novamente para iniciar o processo de instalação.

Para Clonar uma Instalação Existente do Windows:

  1. Selecione o disco de origem onde o Windows está atualmente instalado.
  2. Selecione o disco de destino onde você deseja clonar o Windows.
  3. Clique em "Next" (Próximo) e siga as instruções na tela.
  4. O programa irá clonar o Windows do disco de origem para o disco de destino. Isso pode levar algum tempo, dependendo do tamanho do seu sistema operacional.
  5. Quando o processo estiver concluído, siga as instruções na tela para configurar a inicialização a partir do disco de destino.

Passo 5: Conclusão

Após concluir o processo de instalação ou clonagem, seu sistema Windows estará pronto para uso no novo disco. Certifique-se de configurar a ordem de inicialização correta no BIOS ou UEFI para o disco que contém o Windows.

Lembre-se de fazer backup de seus dados importantes antes de executar qualquer operação que envolva a reinstalação ou clonagem do sistema operacional, pois esses processos podem resultar na perda de dados se não forem feitos corretamente.

Feito!

Simplificando a gestão de software no Windows

A gestão de software no ambiente Windows há muito tempo foi associada a uma experiência complexa e fragmentada. Baixar, instalar e manter atualizados os diversos aplicativos e utilitários em um sistema Windows muitas vezes envolve navegar por sites de download, executar instaladores individuais e acompanhar manualmente as atualizações. No entanto, uma ferramenta emergente está mudando esse cenário de maneira significativa: o Scoop.

O Scoop é uma ferramenta de linha de comando de código aberto projetada para simplificar a instalação e a gestão de pacotes de software no Windows. Inspirado por soluções semelhantes encontradas em sistemas operacionais baseados em Unix, como o gerenciador de pacotes APT do Ubuntu e o Homebrew do macOS, o Scoop oferece uma abordagem consistente e automatizada para lidar com a instalação e as atualizações de software no ambiente Windows.

Uma das principais vantagens do Scoop é a sua facilidade de uso e configuração. Uma vez instalado, o Scoop permite que os usuários instalem aplicativos diretamente da linha de comando com apenas alguns comandos simples. Isso elimina a necessidade de procurar e baixar manualmente os instaladores de cada aplicativo, poupando tempo e esforço. Além disso, o Scoop lida automaticamente com as dependências de cada aplicativo, garantindo que todas as bibliotecas necessárias sejam instaladas corretamente.

Outro aspecto notável do Scoop é a sua abordagem de sandboxing. Ao contrário de alguns instaladores tradicionais que podem espalhar arquivos por várias pastas do sistema, o Scoop empacota cada aplicativo em seu próprio diretório isolado. Isso não apenas facilita a desinstalação limpa, mas também evita conflitos entre aplicativos que poderiam ocorrer devido a arquivos compartilhados.

A manutenção de software também é simplificada pelo Scoop. A ferramenta permite atualizar todos os aplicativos instalados com um único comando, garantindo que você esteja sempre utilizando as versões mais recentes e seguras dos programas. Além disso, o Scoop possui uma vasta coleção de "buckets" (repositórios) gerenciados pela comunidade, nos quais os mantenedores garantem que os pacotes sejam atualizados regularmente.

Em resumo, o Scoop está mudando a maneira como os usuários do Windows lidam com a gestão de pacotes e a instalação de software. Sua abordagem simplificada, automatizada e orientada pela linha de comando oferece uma alternativa eficaz aos métodos tradicionais de instalação. À medida que a comunidade em torno do Scoop continua a crescer, é provável que a ferramenta se torne ainda mais poderosa e abrangente, proporcionando uma experiência de gestão de software mais coesa e conveniente no universo Windows.

Tabela Comparativo de Ninite e Scoop

Aspecto Ninite Scoop
Propósito Principal Facilita a instalação rápida de vários aplicativos em um único processo. Gerenciador de pacotes de código aberto que automatiza a instalação e manutenção de aplicativos.
Modo de Utilização Baseado em um site e oferece uma interface gráfica simples para selecionar e instalar aplicativos. Baseado na linha de comando, o que pode ser menos amigável para iniciantes, mas é poderoso.
Seleção de Aplicativos Oferece uma lista pré-definida de aplicativos populares, que podem ser escolhidos durante a instalação. Permite a instalação de um amplo leque de aplicativos, incluindo versões específicas, desde que estejam disponíveis nos buckets.
Atualizações Oferece atualizações automáticas para os aplicativos instalados. Permite atualizações automáticas para os aplicativos instalados.
Disponibilidade Disponível apenas para Windows. Disponível apenas para Windows.
Instalação Silenciosa Não oferece suporte nativo para instalação silenciosa de aplicativos. Suporta a instalação silenciosa de aplicativos, dependendo do pacote do aplicativo.
Personalização Oferece opções limitadas de personalização além da seleção de aplicativos. Altamente personalizável, permite escolher versões específicas e configurar opções avançadas.
Preço Oferece uma versão gratuita com recursos limitados e uma versão paga. Totalmente gratuito e de código aberto.

Ninite:

  1. O Ninite é uma ferramenta simples e rápida para instalação de aplicativos populares em um único processo.
  2. É adequado para usuários que desejam uma maneira fácil de instalar aplicativos comuns sem a necessidade de comandos de linha.
  3. A personalização é limitada, e os aplicativos devem estar na lista pré-definida do Ninite.

Scoop:

  1. O Scoop é um gerenciador de pacotes de código aberto que oferece controle total sobre a instalação de aplicativos no Windows.
  2. É mais adequado para usuários que desejam um nível mais avançado de controle e que se sintam confortáveis com a linha de comando.
  3. Oferece uma ampla variedade de aplicativos e permite personalização avançada, incluindo a instalação silenciosa e a escolha de versões específicas.
  4. A escolha entre o Ninite e o Scoop depende das necessidades do usuário. O Ninite é ótimo para uma instalação rápida e simples de aplicativos populares, enquanto o Scoop é ideal para usuários que desejam um maior controle sobre o processo de instalação e uma gama mais ampla de aplicativos disponíveis.
  5. Instalando o Scoop

    Abre o Power Shell ou Windows Terminal e digite:

    iex (new-object net.webclient).downloadstring('https://get.scoop.sh')

    Este comando irá baixar um script que instalará o Scoop no seu sistema Windows.

    Após a instalação ser concluída, você precisará adicionar o diretório onde o Scoop foi instalado ao seu PATH. Isso permite que você execute comandos do Scoop de qualquer diretório no PowerShell. Por padrão, o Scoop é instalado na pasta C:\Users\<seu usuário>\scoop.

    Para adicionar o Scoop ao PATH, execute o seguinte comando, substituindo <seu usuário> pelo nome do seu usuário:

    $env:PATH += ";C:\Users\<seu usuário>\scoop\shims"

    Agora, você pode verificar se o Scoop foi instalado corretamente. Digite o seguinte comando no PowerShell:

    scoop --version

    Isso deve exibir a versão atual do Scoop, confirmando que a instalação foi bem-sucedida.

    O Scoop está pronto para ser usado. Você pode começar a instalar aplicativos usando comandos como scoop install nome_do_aplicativo. Certifique-se de verificar os "buckets" disponíveis para encontrar os aplicativos que deseja instalar. Para atualizar aplicativos, use scoop update nome_do_aplicativo.

    Referências

    https://scoop.sh/

    Feito!

terça-feira, 22 de agosto de 2023

Simplificando instalações de software no Windows

No mundo atual, onde a eficiência e a conveniência são valores fundamentais, a instalação e atualização de software em um computador podem se transformar em uma tarefa tediosa e demorada. Felizmente, ferramentas como o Ninite surgiram para simplificar esse processo, proporcionando uma abordagem fácil e automatizada para a instalação de diversos programas de uma só vez.

O Ninite é uma plataforma online que visa facilitar a vida de usuários e administradores de sistemas ao permitir que vários programas sejam baixados e instalados de maneira rápida e prática. A singularidade do Ninite reside na sua abordagem "tudo-em-um", que possibilita que os usuários selecionem uma lista de programas populares, como navegadores, players de mídia, ferramentas de produtividade e muito mais, e criem um instalador personalizado que pode ser executado com um único clique. Isso economiza tempo, minimiza o esforço e reduz a possibilidade de erros associados a instalações individuais.

Uma das principais vantagens do Ninite é a sua abordagem de "instalação silenciosa". Isso significa que, quando você executa o instalador personalizado do Ninite, ele baixa e instala automaticamente as versões mais recentes dos programas selecionados, sem exibir caixas de diálogo irritantes ou exigir intervenção constante do usuário. Isso é especialmente útil para administradores de sistemas que precisam configurar vários computadores, pois podem garantir que todos os sistemas tenham os mesmos programas atualizados de maneira consistente.

Além disso, o Ninite também simplifica o processo de atualização contínua do software. Com a função "Reinstalar", os usuários podem executar novamente seu instalador personalizado do Ninite sempre que desejarem verificar e instalar as versões mais recentes dos programas selecionados. Isso ajuda a manter os aplicativos atualizados e seguros, mitigando vulnerabilidades associadas a versões desatualizadas.

Contudo, é importante observar que o Ninite se concentra em um conjunto específico de programas populares e geralmente não inclui opções para software mais especializado ou menos conhecido. Além disso, o Ninite é mais eficaz para sistemas operacionais Windows.

Em resumo, o Ninite é uma ferramenta valiosa que oferece uma solução prática e eficiente para a instalação e atualização de software em massa. Sua abordagem automatizada e "instalação silenciosa" simplificam o processo, economizando tempo e esforço para usuários individuais e administradores de sistemas. Embora não seja adequado para todos os tipos de software, ele desempenha um papel fundamental na simplificação da gestão de programas essenciais em ambientes Windows.

Referências

https://ninite.com/

Feito!

segunda-feira, 21 de agosto de 2023

12 anos de blog

O blog está completando hoje, 21 de Agosto de 2023, 12 anos!

Gostaria de agradecer a todos pelo prestígio e a paciência de ler os posts que são publicados. Espero continuar compartilhando conhecimentos no blog para nossos leitores. Continuem prestigiando e divulgando o blog Mundo da Computação Integral, assim aumentamos nossa comunidade.

sexta-feira, 18 de agosto de 2023

Conhecendo o StackShare

StackShare é uma plataforma online que serve como um hub para compartilhamento de informações sobre ferramentas e tecnologias de desenvolvimento de software. Concebida como uma comunidade virtual para profissionais de tecnologia, o StackShare possibilita que empresas e desenvolvedores compartilhem suas pilhas tecnológicas (conjunto de tecnologias utilizadas para criar um aplicativo ou sistema), revisões, opiniões e experiências práticas com diferentes ferramentas.

O principal objetivo do StackShare é facilitar a descoberta e a avaliação de tecnologias por parte dos profissionais de desenvolvimento. Por exemplo, um desenvolvedor que está procurando uma nova biblioteca para lidar com tarefas assíncronas ou uma equipe que deseja escolher um banco de dados específico pode usar o StackShare para explorar quais tecnologias são populares, quais têm as melhores avaliações e quais são usadas pelas empresas mais conhecidas.

A plataforma oferece uma gama diversificada de tecnologias, desde linguagens de programação até bibliotecas, frameworks, serviços em nuvem, bancos de dados e muito mais. Cada tecnologia listada no StackShare possui uma página dedicada que inclui uma descrição, revisões de usuários, detalhes sobre empresas que a utilizam e informações sobre integrações possíveis. Isso permite que os desenvolvedores tomem decisões informadas sobre quais ferramentas se adequam melhor às suas necessidades e projetos.

Uma das características marcantes do StackShare é a sua abordagem colaborativa. Profissionais de tecnologia podem criar perfis para si mesmos ou para suas empresas e compartilhar as tecnologias que usam em suas pilhas de desenvolvimento. Eles podem revisar e avaliar as ferramentas que já experimentaram, dando aos outros membros da comunidade uma visão direta sobre a eficácia e as limitações de cada tecnologia. Essas avaliações são fundamentais para ajudar outros desenvolvedores a tomar decisões mais embasadas.

Além disso, o StackShare oferece uma experiência social, permitindo que os usuários sigam empresas e desenvolvedores, dando-lhes a capacidade de acompanhar as tecnologias que estão sendo adotadas e as atualizações em suas pilhas tecnológicas ao longo do tempo. Isso cria um ambiente de aprendizado contínuo e compartilhamento de conhecimento dentro da comunidade de desenvolvedores.

Em resumo, o StackShare desempenha um papel valioso como uma plataforma de compartilhamento de informações sobre tecnologias de desenvolvimento de software. Ele une desenvolvedores e empresas em uma comunidade colaborativa, permitindo que todos se beneficiem das experiências uns dos outros ao escolher as ferramentas certas para seus projetos de software.

Referência

https://stackshare.io/

Feito!

quinta-feira, 17 de agosto de 2023

Conhecendo o FlexJobs

No cenário em constante evolução do mercado de trabalho, a busca por flexibilidade se tornou uma prioridade para muitos profissionais. O surgimento e a crescente popularidade de plataformas como o FlexJobs têm desempenhado um papel crucial em conectar trabalhadores a oportunidades de emprego que oferecem essa tão desejada flexibilidade.

O FlexJobs é um site dedicado a reunir oportunidades de emprego que permitem diferentes níveis de flexibilidade, incluindo trabalho remoto, meio período, horários alternativos e freelancing. Fundado para atender às necessidades de pessoas que buscam uma abordagem mais equilibrada entre a vida profissional e pessoal, o site ganhou destaque por simplificar o processo de encontrar empregos que se encaixam nesse novo paradigma de trabalho.

Uma das características mais distintivas do FlexJobs é seu compromisso com a qualidade das vagas listadas. A equipe do site realiza uma triagem criteriosa, verificando a legitimidade das empresas e das oportunidades de trabalho. Isso é especialmente valioso em um cenário onde golpes e anúncios enganosos podem ser comuns em plataformas menos confiáveis.

Para os empregadores, o FlexJobs também se mostrou uma ferramenta valiosa. As empresas que desejam atrair talentos altamente qualificados, mas que também valorizam a flexibilidade, podem listar suas vagas no site. Isso cria um ambiente onde a qualidade e a autenticidade são prioridades, beneficiando tanto os empregadores quanto os candidatos.

Além disso, o FlexJobs oferece recursos adicionais que auxiliam os usuários a navegar pelo processo de busca de emprego flexível. Isso inclui artigos informativos, guias de carreira e dicas para otimizar a busca por oportunidades. Esses recursos não apenas capacitam os candidatos a encontrarem empregos adequados às suas necessidades, mas também ajudam a moldar a conversa em torno do trabalho flexível e de suas nuances.

No entanto, é importante notar que, embora o FlexJobs seja altamente elogiado por muitos, ele também possui uma assinatura paga para acesso completo às oportunidades. Essa abordagem visa sustentar a qualidade do serviço prestado, mas pode ser um fator limitante para algumas pessoas.

Em um mundo onde a tecnologia tem impulsionado mudanças significativas na forma como trabalhamos, o FlexJobs emerge como uma resposta direta à crescente demanda por flexibilidade no mercado de trabalho. Seu papel na simplificação da busca por oportunidades de emprego flexíveis, juntamente com sua ênfase na qualidade e autenticidade das vagas, o torna uma ferramenta valiosa para profissionais e empregadores que buscam um futuro mais flexível e equilibrado.

Referência

https://www.flexjobs.com/

Feito!

quarta-feira, 16 de agosto de 2023

Entendendo o funcionando do Docker por debaixo dos panos

Por baixo dos panos, o Docker é construído sobre várias tecnologias do kernel do Linux, incluindo namespaces, cgroups, UnionFS e outras ferramentas para permitir o isolamento e gerenciamento eficiente de containers.

Namespaces:

Os namespaces permitem isolar recursos do sistema, como processos, rede, sistema de arquivos, entre outros. Cada container Docker é criado em um conjunto de namespaces, o que garante que os processos em um container não possam ver nem interagir com processos fora dele.

Os principais namespaces usados pelo Docker são: PID (para isolar processos), NET (para isolar a rede), MNT (para isolar o sistema de arquivos), UTS (para isolar o hostname), IPC (para isolar a comunicação interprocesso) e USER (para isolar os IDs de usuário).

Cgroups (Control Groups):

Os cgroups permitem limitar, contabilizar e isolar o uso de recursos, como CPU, memória, E/S de disco e rede, para grupos de processos. O Docker usa cgroups para garantir que os containers tenham uma cota de recursos definida, evitando que um container consuma todos os recursos do sistema.

Com cgroups, o Docker pode controlar e distribuir recursos entre diferentes containers de forma justa e previsível.

UnionFS:

O UnionFS é usado para criar um sistema de arquivos em camadas dentro de um container Docker. Ele permite que diferentes camadas (imagens) sejam empilhadas para formar o sistema de arquivos completo do container.

Cada camada representa alterações ou adições ao sistema de arquivos. Isso permite que múltiplos containers compartilhem camadas de imagem idênticas, economizando espaço em disco e facilitando o gerenciamento de imagens.

Docker Daemon e Cliente:

O Docker funciona em um modelo cliente-servidor, onde o Docker Daemon é o servidor e o Docker Cliente é a interface pela qual os usuários interagem com o Docker.

O Docker Daemon é responsável por gerenciar os containers, imagens, volumes e redes. Ele é responsável por criar, iniciar, parar e destruir containers, bem como gerenciar o ciclo de vida das imagens.

O Docker Cliente é uma CLI (Interface de Linha de Comando) que permite aos usuários enviar comandos para o Docker Daemon. O Cliente envia as solicitações para o Daemon, que as processa e executa as ações necessárias.

Docker Image e Container:

Uma Docker Image é uma estrutura de arquivos somente leitura usada para criar containers. Uma imagem contém o sistema de arquivos raiz e as configurações necessárias para executar um aplicativo. Ela é composta por uma ou mais camadas de UnionFS, onde cada camada é uma modificação ou adição em relação à camada anterior.

Um Docker Container é uma instância em execução de uma imagem. É um ambiente isolado que contém um sistema de arquivos que deriva da imagem, juntamente com um conjunto de processos que estão sendo executados.

Quando você executa um container Docker, o Docker Daemon utiliza as tecnologias do kernel mencionadas (namespaces, cgroups e UnionFS) para criar o ambiente isolado para o container. A partir da imagem base, ele cria uma camada de sistema de arquivos (layer) somente leitura e, em seguida, adiciona uma camada somente leitura para os arquivos do sistema de arquivos do container. A partir daí, ele cria uma camada de escrita para quaisquer alterações feitas no sistema de arquivos durante a execução do container.

Esse modelo de camadas permite que os containers sejam leves e eficientes, compartilhando recursos sempre que possível e tornando o processo de criação e distribuição de containers mais rápido e fácil.

Criando um container sem o Docker, utilizando apenas os recursos de namespaces, cgroups e o utilitário chroot.

Após entendermos a teoria do funcionamento do Docker, agora vamos criar um container sem Docker, utilizando os recursos de namespaces, cgroups e o chroot.

No GNU/Linux Debian ou Ubuntu, segue:

sudo apt update

sudo apt install debootstrap -y

mkdir /mnt/debian

sudo debootstrap stable /mnt/debian http://deb.debian.org/debian

Para visualizar os arquivos da imagem Debian que foi criado pelo pacote debootstrap.

ls -la /mnt/debian

chroot /mnt/debian /bin/bash

A partir desse momento está no outro SO que foi instalado com a imagem do Debian com debootstrap

cat /etc/debian_version

cat /etc/issue

exit

Agora vamos fazer o isolamento de processos da imagem minialista do Debian criada com debootstrap com o comando seguinte:

unshare --mount --uts --ipc --net --pid --user --map-root-user --fork --uts --ipc chroot /mnt/debian /bin/bash

mount -t proc proc /proc

ps -ef

Outra aba do terminal

ps aux | grep bash

Identificar o PID do bash

sudo chroot debian bash

apt update

apt install stress

exit

unshare --mount --uts --ipc --net --pid --user --map-root-user --fork --uts --ipc chroot /mnt/debian /bin/bash

mount -t proc proc /proc

mount -t sysfs sys /sys

mount -t tmpfs tmp /tmp

ps -ef

Na máquina física

sudo apt install cgroup-tools

sudo cgcreate -g memory,cpu,blkio,freezer,devices:/nome-grupo

cat /sys/fs/cgroup/memory/nome-grupo

cgclassify -g memory,cpu,blkio,freezer,devices:nome-grupo PID(bash-criado-pelo-unshare)

cat /sys/fs/cgroup/cpu/nome-grupo/tasks

sudo cgset -r memory.limit_in_bytes=128M nome-grupo

sudo cgget -r memory.stat nome-grupo

cat /sys/fs/cgroup/memory/nome-grupo/memory.limit_in_bytes

sudo cgset -r cpu.cfs_periodo_us=100000 -r cpu.cfs_quota_us=$[ 10000 * 32] nome-grupo

stress --cpu 1 --vm-bytes 120M --VM 1

Com esses procedimentos executados você pode observar o funcionamento por debaixos dos panos do Docker, a criação de um container sem Docker, por meio da imagem minialista do Debian e o isolamento de processos com namespaces, cgroups, chroot, unshare e teste de stress do container puro criado.

Feito!

terça-feira, 25 de julho de 2023

Configurando o MailHog no Laravel

MailHog é uma ferramenta de desenvolvimento que permite capturar e visualizar e-mails enviados por uma aplicação. Neste tutorial, explicarei como utilizar o MailHog em conjunto com uma aplicação Laravel para testar o envio de e-mails durante o desenvolvimento.

Com o Docker instalado, execute:

docker container run -d --name mailhog -p 8025:8025 -p 1025:1025 mailhog/mailhog

O MailHog será iniciado e começará a escutar na porta 1025 para SMTP e a porta 8025 para HTTP

Configurando o MailHog no projeto Laravel

Adicionar o MailHog no projeto Laravel

Abre o terminal e acesse o diretório raiz do projeto

composer require --dev mailhog/mailhog

Edite o arquivo .env e configure as variáveis

MAIL_MAILER=smtp
MAIL_HOST=localhost
MAIL_PORT=1025
MAIL_USERNAME=null
MAIL_PASSWORD=null
MAIL_ENCRYPTION=null
MAIL_FROM_ADDRESS=seu-email@app.exemplo.com
MAIL_FROM_NAME="${APP_NAME}"

Essas configurações informam ao Laravel para usar o MailHog como servidor SMTP e enviar e-mails para o endereço especificado em MAIL_FROM_ADDRESS.

Testando o envio de e-mails

Estando com o MailHog em execução no ambiente Docker e configurado corretamente na sua aplicação Laravel, segue o exemplo básico de implementação para testar o envio de e-mails com o MailHog

php artisan make:mail WelcomeEmail

Abra o arquivo WelcomeEmail.php localizado em app/Mail e implemente o conteúdo do e-mail. O método build é onde você pode definir a estrutura do e-mail, o assunto e outras informações relevantes.

<?php

namespace App\Mail;

use Illuminate\Bus\Queueable;
use Illuminate\Contracts\Queue\ShouldQueue;
use Illuminate\Mail\Mailable;
use Illuminate\Queue\SerializesModels;

class WelcomeEmail extends Mailable
{
use Queueable, SerializesModels;

public $user;

/**
* Create a new message instance.
*
* @param User $user
* @return void
*/
public function __construct($user)
{
$this->user = $user;
}

/**
* Build the message.
*
* @return $this
*/
public function build()
{
return $this->view('emails.welcome')
->subject('Bem-vindo ao sistema')
->with([
'userName' => $this->user->name,
]);
}
}

Agora, você precisa criar a view para o e-mail de boas-vindas. O Laravel segue uma convenção para a localização das views de e-mails. Crie um novo arquivo chamado welcome.blade.php no diretório resources/views/emails. A estrutura da view pode ser semelhante a esta:

<!DOCTYPE html>
<html>
<head>
<title>Bem-vindo(a) ao Nosso Site</title>
</head>
<body>
<h2>Olá, {{ $userName }}!</h2>
<p>Bem-vindo(a) ao nosso site! Esperamos que você aproveite sua experiência conosco.</p>
</body>
</html>

Com a classe WelcomeEmail e a view criadas, você pode testar o envio do e-mail de boas-vindas em seu controlador de registro de usuários

use Illuminate\Support\Facades\Mail;
use App\Mail\WelcomeEmail;

// ...

public function register(Request $request)
{
// Lógica de registro do usuário...

// Enviar e-mail de boas-vindas
Mail::to($user->email)->send(new WelcomeEmail($user));
}

Agora no presente exemplo a cada novo usuário registrado, o e-mail de boas-vindas será encaminhado ao endereço de e-mail do usuário, os e-mails estão sendo capturados pelo MailHog, você pode visualizá-los em um navegador. Abra seu navegador da web e acesse http://localhost:8025. Você verá a interface do MailHog, onde poderá visualizar todos os e-mails encaminhados pela sua aplicação.

Lembre-se de que o MailHog é uma ferramenta de desenvolvimento, portanto, os e-mails capturados não serão enviados para os destinatários reais. Eles ficam disponíveis apenas para visualização na interface do MailHog.

Com isso, você configurou e utilizou o MailHog para capturar e visualizar e-mails enviados por sua aplicação Laravel durante o desenvolvimento. Isso pode ser especialmente útil para depuração e testes de envio de e-mails sem a necessidade de enviar mensagens reais para os destinatários durante a fase de desenvolvimento.

Feito!

terça-feira, 18 de julho de 2023

Conhecendo o gerador No-Code de CRUD

Refine é uma estrutura baseada em React que permite o desenvolvimento rápido de aplicativos da web. Ele elimina as tarefas repetitivas exigidas pelas operações CRUD e fornece soluções padrão do setor para partes críticas de um projeto, como autenticação, controle de acesso, roteamento, rede, gerenciamento de estado e i18n.

O Refine é headless por design, oferecendo opções ilimitadas de estilo e personalização. Fora isso você pode escolher o seu framework de Interface de usuário favorito para trabalhar em seus aplicativos, como Material UI, Ant Design, Chakra UI, Mantine e o padrão Headless.

Outra escolha que você pode fazer é a plataforma React que deseja trabalhar. Entre as disponíveis estão Vite, Remix e Next.js. Estas escolhes abrem um leque enorme para te ajudar a criar e desenvolver suas próprias aplicações CRUD de um jeito muito mais rápido e dinâmico.

O Refine é Open Source, de código aberto, e você pode criar o seu ambiente de desenvolvimento local em poucos passos. A documentação é muito completa e repleta de tutoriais para ajuda-lo.

Criando o CRUD com Refine

É possível utilizar a plataforma refine.new ou local no seu computador.

Com a plataforma refine.new as partes segue:

Parte 1: Seleciona entre Vie, Remix, Next.js

Parte 2: Seleciona UI Framework entre Material UI, Ant Design, Chakra UI, Mantine Headless

Parte 3: Seleciona o Backend entre REST API, Supabase, Strapi, NestJS, Appwrite, Airtable, Hasura

Parte 4: Seleciona o provedor de autenticação entre Google Auth, Keycloak, AuthO, Subabase, Appwrite, Strapi, Custom Auth, No Auth

Aparecerá um resumo das etapas que escolheu, confirme e irá redirecionar no projeto gerado com Refine.

No ambiente local no seu computador

Premissas: Ter o Node.js instalado

npm create refine-app@latest

npm run dev

No browser http://localhost:3000 você irá ver uma tabela com dados fictícios de posts de blog e categorias com paginação.

Mas o Refine não se limita apenas a isso, pode criar partes de componentes do formulário que for desenvolver.

Veja alguns exemplos de componentes que pode criar campos de formulário.

Custom Input

npm create refine-app@latest -- --example input-custom

useSelect

npm create refine-app@latest -- --example field-antd-use-select-basic

useSelect com lista infinita

npm create refine-app@latest -- --example field-antd-use-select-infinite

useAutocomplete

npm create refine-app@latest -- --example field-material-ui-use-autocomplete

useCheckboxGroup

npm create refine-app@latest -- --example field-antd-use-checkbox-group

useRadioGroup

npm create refine-app@latest -- --example field-antd-use-radio-group

Base64 Upload

npm create refine-app@latest -- --example upload-material-ui-base64

Multipart Upload

npm create refine-app@latest -- --example upload-antd-multipart

Date Picker

npm create refine-app@latest -- --example input-date-picker

Search

npm create refine-app@latest -- --example search

Google Auth

npm create refine-app@latest -- --example auth-google-login

Login

npm create refine-app@latest -- --example customization-login

Referências

https://refine.dev/docs/

Feito!

segunda-feira, 17 de julho de 2023

Conhecendo o Urban VPN

Navegação ilimitada e segura com a extensão grátis para Chrome, Edge e Firefox

A extensão Urban VPN para navegador lhe oferece uma ativação rápida com largura de banca ilimitada, permitindo transmitir e baixar conteúdo com facilidade e velocidade. Oculte seu IP e escolha a partir de um número crescente de locais internacionais ao redor do mundo.

Com a Urban VPN você pode navegar por sites restritos geograficamente com uma conexão criptografada e contornar firewalls com segurança, sem se preocupar com roubo de informações pessoais – e manter seu dispositivo seguro de malware quando usar conexões Wi-Fi públicas.

Quando você escolhe a Urban VPN, você escolhe qualidade, segurança e proteção!

Não é necessário fazer download de programas adicionais, basta clicar para fazer o download da extensão e você está pronto para navegar.

Extensões do Urban VPN para os navegadores: Chrome, Edge e Firefox

Urban VPN para Chrome

Urban VPN para Edge

Urban VPN para Firefox

Após instalar a extensão de algum dos links acima, conforme o navegador que você estiver utilizando entre Chrome, Edge ou Firefox, segue os screenshots ilustrativo.

Screenshots

Termo de aceite dos termos

Escolha uma lista de servidores disponíveis que deseja conectar na VPN

Feito!

sábado, 15 de julho de 2023

Conhecendo uma ferramenta alternativa ao Canva

Aktivisda é uma aplicação web para facilitar a criação visual através de vetores, é uma alternativa open source ao Canva atualmente.

Com o Aktivisda pode criar, editar posters, convites, miniaturas de vídeos e etc. Após de pronto, exportar para PNG, JPG ou PDF.

Instalando e Configurando o Aktivisda

Requisitos:

Node.js

NPM < 16

Utilize o NVM (gerenciador de versões do Node.js / NPM)

Instalação do NVM (Gerenciador de versão do Node.js)

curl -o- https://raw.githubusercontent.com/creationix/nvm/v0.39.3/install.sh | bash

source ~./bashrc

Lista as versões

nvm ls-remote

nvm install v16.18.0

nvm use v16.18.0

git clone git@framagit.org:aktivisda/extinction-rebellion.git

cd extinction-rebellion

git clone git@framagit.org:aktivisda/aktivisda.git aktivisda-core

No diretório extinction-rebellion, execute:

npm install

No diretório aktivisda-core, execute:

npm run serve

No browser acesse http://IPSERVIDOR:8080

Feito!

segunda-feira, 3 de julho de 2023

Descobrindo a velocidade de sua placa de rede via CLI

A ferramenta ethtool é uma poderosa e amplamente utilizada ferramenta de linha de comando em sistemas Linux para configuração e diagnóstico de placas de rede Ethernet. Ela fornece uma maneira simples e eficiente de verificar a velocidade da placa de rede, entre outras informações relacionadas à interface de rede.

No GNU/Linux Debian e derivados, segue:

$ sudo apt install ethtool

$ sudo ethtool <interface> | grep Speed

Substitua <interface> pelo nome da sua interface de rede. Por exemplo, "eth0" ou "enp0s3" são nomes comuns para interfaces Ethernet.

Após executar o comando acima com filtro Speed, exibirá a informação da velocidade da interface de rede. Por exemplo, se a velocidade for exibida como "100Mb/s", significa que a placa de rede está operando a 100 Megabit por segundo.

Se a velocidade for exibida como "1000Mb/s", significa que a placa de rede está operando a 1 Gigabit por segundo.

Feito!

quarta-feira, 7 de junho de 2023

Conhecendo o aplicativo de edição de vídeos

O VideoShow é um aplicativo de edição de vídeos para dispositivos móveis que oferece uma ampla variedade de recursos e ferramentas para criar vídeos incríveis. Com sua interface amigável e intuitiva, o VideoShow permite aos usuários editar e personalizar vídeos de forma rápida e fácil, sem exigir conhecimentos avançados em edição.

Uma das características mais interessantes do VideoShow é a capacidade de adicionar animações aos vídeos. Essas animações podem trazer um toque especial às suas criações, tornando-as mais dinâmicas e envolventes. Vamos dar um exemplo de como você pode usar o VideoShow para adicionar animações a um vídeo:

Utilizando o aplicativo VideoShow

  1. Baixe o VideoShow em seu dispositivo móvel a partir da loja de aplicativos e abra-o.
  2. Na tela inicial do aplicativo, toque no botão "Criar novo projeto" para começar a editar um novo vídeo.
  3. Selecione o vídeo que você deseja editar a partir da galeria do seu dispositivo ou grave um novo vídeo usando a câmera do aplicativo.
  4. Após importar o vídeo, você verá a linha do tempo na parte inferior da tela. Toque no vídeo na linha do tempo para selecioná-lo.
  5. Agora, toque no botão "Animação" no menu inferior do aplicativo. Isso abrirá a biblioteca de animações disponíveis.
  6. Navegue pela biblioteca e escolha a animação que deseja adicionar ao seu vídeo. Existem diversas opções, como transições de entrada e saída, efeitos de texto animado, sobreposições e muito mais.
  7. Após selecionar a animação desejada, você pode pré-visualizá-la tocando no botão de reprodução. Se estiver satisfeito com a animação, toque em "Aplicar" para adicioná-la ao seu vídeo.
  8. Agora você pode ajustar a duração e a posição da animação no vídeo. Arraste os pontos de início e fim da animação na linha do tempo para definir a duração e arraste a animação na pré-visualização do vídeo para ajustar sua posição.
  9. Se desejar adicionar mais animações, basta repetir os passos 5 a 8.
  10. Quando terminar de adicionar as animações desejadas, toque no botão "Salvar" no canto superior direito do aplicativo para salvar o vídeo editado em sua galeria.

Com esses passos simples, você pode usar o VideoShow para adicionar animações aos seus vídeos de forma rápida e fácil. Lembre-se de explorar todas as opções disponíveis no aplicativo, pois há uma variedade de recursos adicionais, como filtros, efeitos de som, legendas e muito mais, que podem aprimorar ainda mais suas criações. Divirta-se editando seus vídeos com o VideoShow!

Feito!