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terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

Como armazenar senhas com segurança em um banco de dados

A segurança das senhas dos usuários é uma das preocupações mais importantes para qualquer aplicação ou serviço online. A forma como as senhas são armazenadas pode determinar a resistência do sistema a ataques e violações de segurança. Neste artigo, vamos discutir práticas recomendadas e abordagens a serem evitadas ao armazenar senhas em um banco de dados.

O que não deve ser feito?

  • Armazenamento em Texto Puro: Armazenar senhas em texto simples é uma das práticas mais inseguras. Isso significa que as senhas estão disponíveis em seu formato legível para qualquer pessoa que tenha acesso ao banco de dados. Isso expõe os usuários a riscos significativos, especialmente em caso de violação de dados.
  • Hash MD5 e SHA: O uso de algoritmos de hash como MD5 ou SHA para armazenar senhas também não é mais recomendado. Esses algoritmos são rápidos e podem ser facilmente quebrados usando técnicas de força bruta ou ataques de dicionário. Além disso, eles não oferecem proteção adequada contra ataques de hash conhecidos, como ataques de tabela arco-íris.
  • Encrypt e Decrypt: O uso de criptografia simétrica para armazenar senhas também não é uma prática recomendada. Isso envolve a criptografia das senhas usando uma chave e, em seguida, descriptografá-las quando necessário. No entanto, se a chave for comprometida, todas as senhas armazenadas estarão em risco.

Recomendação: Usando Bcrypt

O Bcrypt é um algoritmo de hashing projetado especificamente para armazenar senhas de forma segura. Ele incorpora um fator de trabalho ajustável, tornando-o mais resistente a ataques de força bruta e dicionário, mesmo com o aumento da capacidade de computação.

O Bcrypt é amplamente recomendado pela comunidade de segurança e é suportado por muitas linguagens de programação, incluindo Python.

Para armazenar senhas com hash Bcrypt em um banco de dados MySQL em um ambiente Docker, primeiro você precisa configurar um contêiner Docker MySQL e, em seguida, adaptar o script Python para se conectar a esse banco de dados e armazenar as senhas com segurança.

Configurando o contâiner MySQL

Certifique-se de ter o Docker instalado em sua máquina, verifique Instalando Docker e Docker Compose no Linux (qualquer distro) ou Instalando Docker no Windows 10 .

Em seguida, você pode executar o seguinte comando para configurar um contêiner Docker MySQL:

docker run --name meu-mysql -p 3306:3306 -e MYSQL_ROOT_PASSWORD=secret -e MYSQL_DATABASE=safe_password -d mysql:latest

Isso criará um contêiner MySQL com uma senha de root especificada como "secret".

docker start meu-mysql

Script create_table_usuarios.sql


CREATE TABLE usuarios(
  id INTEGER PRIMARY KEY AUTO_INCREMENT,
 nome VARCHAR(200),
email VARCHAR(200),
 senha VARCHAR(200)
);

docker cp create_table_usuarios.sql meu-mysql:/create_table_usuarios.sql

docker exec -it meu-mysql bash

mysql -u root -p safe_password < create_users.sql

Script Python para armazenar senhas com Bcrypt no MySQL

O Bcrypt não é uma biblioteca nativa do Python, então você precisa instalá-la usando pip. Para instalar o bcrypt, você pode executar o seguinte comando no terminal:

pip install bcrypt mysql-connector-python

Aqui está um exemplo simples de como você pode usar o bcrypt para armazenar senhas de forma segura em um banco de dados em Python:

safe_password.py

Teste do script Python safe_password.py


python3 safe_password.py

Considerações finais:

A segurança das senhas dos usuários é uma responsabilidade crucial para qualquer desenvolvedor de software. Armazenar senhas de forma segura utilizando algoritmos robustos como bcrypt é essencial para proteger os dados dos usuários contra acessos não autorizados. Evitar práticas inseguras, como armazenamento em texto simples ou o uso de algoritmos de hash fracos, é fundamental para garantir a integridade e a confidencialidade das informações dos usuários.

Feito!

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Criando Aplicativos Web com No-Code

Nos últimos anos, testemunhamos uma explosão no desenvolvimento de aplicativos e sites. Empresas, empreendedores e indivíduos estão buscando constantemente maneiras de digitalizar processos, interagir com clientes e oferecer serviços inovadores. No entanto, nem todos têm habilidades de programação para criar essas soluções tecnológicas. É aqui que entra o Toddle - uma plataforma que permite criar aplicativos da web sem escrever uma única linha de código.

O que é o Toddle?

Toddle é uma plataforma de desenvolvimento de aplicativos web no-code que permite a qualquer pessoa criar aplicativos e sites complexos, visualmente impressionantes e totalmente funcionais sem a necessidade de habilidades de programação. É uma ferramenta revolucionária que democratiza o desenvolvimento de software, permitindo que empreendedores, designers, pequenas empresas e até mesmo grandes organizações criem suas próprias soluções digitais de forma rápida e eficiente.

Como funciona?

O Toddle opera com uma interface de arrastar e soltar intuitiva e amigável. Com uma biblioteca de componentes pré-construídos e modelos personalizáveis, os usuários podem montar seus aplicativos web conforme suas necessidades específicas. Desde formulários interativos até integrações com serviços de terceiros, como pagamentos online e automação de e-mails, o Toddle oferece uma gama diversificada de funcionalidades prontas para uso.

Principais recursos do Toddle:

  • Interface Visual Intuitiva: Com uma interface de usuário intuitiva, o Toddle permite que os usuários construam aplicativos web através de uma experiência de arrastar e soltar.
  • Biblioteca de Componentes: O Toddle oferece uma ampla gama de componentes prontos para uso, desde botões e formulários até galerias de imagens e mapas interativos.
  • Modelos Personalizáveis: Os usuários podem começar com modelos pré-configurados e personalizá-los de acordo com suas necessidades de design e funcionalidade.
  • Integrações com Serviços de Terceiros: O Toddle suporta integrações com uma variedade de serviços de terceiros, permitindo adicionar funcionalidades avançadas aos aplicativos, como pagamentos online, análises de dados e automação de marketing.
  • Publicação Simples: Uma vez concluído o desenvolvimento do aplicativo, os usuários podem publicá-lo com facilidade, com suporte para hospedagem na nuvem e domínios personalizados.

Quem deve usar o Toddle?

O Toddle é ideal para uma ampla gama de usuários, incluindo:

  • Empreendedores: Empreendedores que desejam criar rapidamente protótipos de aplicativos para validar suas ideias de negócios.
  • Pequenas Empresas: Pequenas empresas que buscam digitalizar processos internos, como gerenciamento de clientes, reservas online e processamento de pedidos.
  • Agências Digitais: Agências que desejam oferecer serviços de desenvolvimento de aplicativos web para clientes sem a necessidade de uma equipe de desenvolvimento dedicada.
  • Profissionais Criativos: Designers e profissionais criativos que desejam expandir seu conjunto de habilidades e criar aplicativos web personalizados para eles ou seus clientes.

Considerações finais:

O Toddle representa uma mudança significativa no mundo do desenvolvimento de software, capacitando indivíduos e organizações a criar aplicativos web poderosos e funcionais sem escrever uma única linha de código. Com uma interface intuitiva, uma ampla gama de recursos e suporte para integrações com serviços de terceiros, o Toddle torna o desenvolvimento de aplicativos web acessível a todos. Se você está procurando uma maneira rápida e eficiente de transformar suas ideias em realidade digital, o Toddle pode ser a solução que você estava procurando. Experimente hoje mesmo e veja como é fácil criar aplicativos web impressionantes sem código!

Referências:

https://toddle.dev/

Feito!

domingo, 25 de fevereiro de 2024

Descobrindo a localização pelo metadados da imagem

Nos dias de hoje, as imagens digitais desempenham um papel central em nossas vidas, seja para capturar momentos preciosos, criar conteúdo para mídias sociais ou documentar informações importantes. Por trás dessas imagens, há uma riqueza de metadados - informações embutidas nos arquivos de imagem que fornecem detalhes sobre a captura, a câmera utilizada e até mesmo a localização onde a foto foi tirada.

O ExifTool é uma ferramenta poderosa e amplamente utilizada para ler, escrever e manipular metadados em uma variedade de formatos de arquivo, incluindo imagens JPEG, TIFF, PNG, além de arquivos de áudio e vídeo. Neste artigo, exploraremos o ExifTool em detalhes, desde sua funcionalidade até o processo de instalação e execução em diferentes sistemas operacionais.

O que é o ExifTool?

O ExifTool, desenvolvido por Phil Harvey, é uma ferramenta de linha de comando extremamente flexível e versátil para trabalhar com metadados. Ele suporta uma vasta gama de formatos de arquivo e é capaz de extrair informações detalhadas de metadados de imagens e outros arquivos multimídia. Além disso, o ExifTool oferece a capacidade de editar e escrever metadados, o que o torna valioso para fotógrafos, profissionais de mídia digital e desenvolvedores de software.

Funcionalidades principais:

  • Leitura de Metadados: O ExifTool pode extrair uma ampla variedade de informações de metadados de imagens, incluindo data e hora da captura, configurações da câmera, localização GPS, além de detalhes sobre o software de edição utilizado.
  • Edição de Metadados: Ele permite a edição de metadados de imagem de forma flexível, possibilitando a alteração de informações como título, descrição, tags e até mesmo a correção de informações errôneas.
  • Suporte a Diversos Formatos: O ExifTool é capaz de trabalhar com uma grande variedade de formatos de arquivo, incluindo os mais comuns como JPEG, TIFF, PNG, GIF, bem como formatos menos comuns e especializados.
  • Manipulação de Vídeo e Áudio: Além de imagens, o ExifTool suporta a leitura e escrita de metadados em arquivos de áudio e vídeo, como MP3, WAV, MP4, e muitos outros.

Instalação e Execução:

Windows:

Download do ExifTool: Acesse o site oficial do ExifTool em https://exiftool.org/ e faça o download da versão mais recente para Windows.

Instalação: Após o download, extraia o conteúdo do arquivo zip para uma pasta de sua escolha.

Configuração do Path (opcional): Para facilitar o acesso ao ExifTool a partir do prompt de comando, você pode adicionar o diretório onde o ExifTool está instalado ao seu PATH do sistema.

Execução: Abra o prompt de comando e navegue até o diretório onde o ExifTool está instalado. A partir daí, você pode usar o ExifTool digitando o comando exiftool seguido do nome do arquivo e quaisquer opções desejadas.

Linux (Debian, Ubuntu, Fedora):

Instalação via gerenciador de pacotes da distro Debian e derivados e Fedora:

Debian/Ubuntu: No terminal, execute o comando sudo apt-get install libimage-exiftool-perl para instalar o ExifTool.

Fedora: No terminal, execute o comando sudo dnf install perl-Image-ExifTool para instalar o ExifTool.

Execução: Após a instalação, você pode usar o ExifTool diretamente no terminal, digitando exiftool seguido do nome do arquivo e quaisquer opções desejadas.

Exemplos de Uso:

Para exibir todos os metadados de uma imagem:

exiftool imagem.jpg

Para editar o título de uma imagem:

exiftool -Title="Novo Título" imagem.jpg

Editar a descrição da Foto:

exiftool -Description="Nova Descrição" imagem.jpg

Atribuir uma nova data e hora para a foto:

exiftool -DateTimeOriginal="2024:02:25 12:00:00" imagem.jpg

Para copiar todos os metadados de uma imagem para outra:

exiftool -TagsFromFile origem.jpg destino.jpg

Definir informações de localização GPS:

exiftool -GPSLatitude="40.7128" -GPSLongitude="-74.0060" -GPSAltitude="10" imagem.jpg

Considerações finais:

O ExifTool é uma ferramenta indispensável para trabalhar com metadados de imagem e outros arquivos multimídia. Sua flexibilidade, suporte a uma ampla variedade de formatos de arquivo e capacidade de leitura e edição de metadados o tornam uma escolha popular entre profissionais e entusiastas de mídia digital. Com sua instalação e execução simples em sistemas Windows e Linux, o ExifTool oferece uma solução eficaz para gerenciar e manipular informações valiosas incorporadas em nossos arquivos de imagem e multimídia.

Feito!

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Transformando dados em valor

No mundo atual, a quantidade de dados gerados a cada segundo é colossal. Desde interações nas redes sociais até transações comerciais, cada ação digital gera uma pegada de dados. Nesse vasto oceano de informações, três conceitos se destacam: Big Data, Data Mining e Data Warehouse. Vamos desmistificar cada um deles e entender como são essenciais para a análise de dados.

Big Data: A era da abundância de dados

Big Data refere-se à enormidade e variedade de dados gerados a partir de diferentes fontes e em alta velocidade. Esses dados podem ser estruturados, semi-estruturados ou não estruturados, e são caracterizados pelo volume, velocidade e variedade. Pense nas redes sociais, nas transações financeiras, nos dispositivos inteligentes - todos geram dados em uma escala massiva.

Por exemplo, quando você navega em uma loja online, seus cliques, preferências e compras geram dados que compõem o Big Data. O desafio não é apenas armazenar esses dados, mas também extrair insights valiosos deles.

Data Mining: Descobrindo tesouros em montanhas de dados

Data Mining é o processo de explorar e analisar grandes conjuntos de dados para identificar padrões, tendências e relações significativas. É como garimpar ou minerar ouro em uma montanha - você procura por pepitas valiosas entre toneladas de rocha.

Por exemplo, uma empresa de comércio eletrônico pode usar Data Mining para entender os padrões de compra dos clientes. Ao analisar os históricos de transações, ela pode descobrir associações entre produtos, identificar segmentos de clientes e prever tendências futuras de compra.

Data Warehouse: O armazém de dados centralizado

Um Data Warehouse é um repositório centralizado de dados que são coletados de diversas fontes, integrados e organizados para facilitar a análise e geração de relatórios. É como uma biblioteca que guarda livros de diferentes autores e gêneros, mas organizados de forma sistemática para fácil acesso.

Por exemplo, uma empresa pode integrar dados de vendas, marketing e operações em um Data Warehouse para obter uma visão holística do desempenho do negócio. Isso permite análises mais profundas, tomadas de decisão mais informadas e relatórios mais precisos.

Considerações finais: Transformando dados em valor

Em resumo, Big Data, Data Mining e Data Warehouse são componentes essenciais da análise de dados. Enquanto o Big Data representa a abundância de dados, o Data Mining é o processo de descobrir insights valiosos e o Data Warehouse é onde esses dados são armazenados e gerenciados para análise.

Em um mundo onde os dados são o novo petróleo, entender esses conceitos é fundamental para as organizações aproveitarem todo o potencial dos seus dados. Ao adotar abordagens inteligentes para lidar com Big Data, explorar técnicas de Data Mining e construir robustos Data Warehouses, as empresas podem transformar dados em valor, impulsionando a inovação, a eficiência e o crescimento.

Feito!

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Preservando o Passado: Explorando duas ferramentas de arquivamento na Web

O mundo digital é um lugar em constante evolução, onde o conteúdo pode desaparecer tão rapidamente quanto é criado. Com a proliferação de informações online, é fácil perder o rastro de páginas da web, artigos interessantes e até mesmo eventos importantes que moldaram a história da internet. No entanto, graças a ferramentas de arquivamento na web como o Wayback Machine e o Archive.md , temos a capacidade de preservar e acessar conteúdo valioso do passado digital.

Wayback Machine: Uma Viagem no Tempo Online

O Wayback Machine é uma das ferramentas mais reconhecidas quando se trata de arquivamento na web. Criado pelo Internet Archive, uma organização sem fins lucrativos dedicada a construir uma biblioteca digital abrangente, o Wayback Machine permite que os usuários naveguem por versões antigas de sites, capturando o histórico da web desde o seu início.

Com uma vasta coleção de mais de 475 bilhões de páginas da web, o Wayback Machine oferece uma visão fascinante da evolução da internet ao longo do tempo. Seja para fins de pesquisa, preservação de conteúdo ou simplesmente por curiosidade, esta ferramenta é uma fonte inestimável de informação histórica digital.

Archive.md: Capturando Momentos Únicos da Web

O Archive.md é outra ferramenta de arquivamento na web que oferece uma abordagem ligeiramente diferente. Enquanto o Wayback Machine se concentra em arquivar sites e páginas da web, o Archive.md permite que os usuários criem instantâneos de páginas individuais em um determinado momento.

Essa capacidade de capturar momentos específicos da web é especialmente útil para preservar conteúdo efêmero, como notícias, postagens de redes sociais e até mesmo artigos de blog que podem ser removidos ou alterados. Com o Archive.md, os usuários podem garantir que informações importantes não se percam no fluxo constante da internet.

Importância do Arquivamento na Web

Ambas as ferramentas, o Wayback Machine e o Archive.md, desempenham um papel crucial na preservação da história digital. Elas não apenas nos permitem revisitar o passado da web, mas também desempenham um papel importante na manutenção da transparência e na prevenção da revisão da história online.

Além disso, essas ferramentas são essenciais para a pesquisa acadêmica, jornalística e até mesmo para questões legais, fornecendo evidências tangíveis de informações que podem ter sido alteradas, removidas ou manipuladas ao longo do tempo.

Considerações finais:

As ferramentas de arquivamento na web, como o Wayback Machine e o Archive.md, desempenham um papel vital na preservação da história digital e na garantia da acessibilidade a informações importantes ao longo do tempo. Elas nos lembram da importância de preservar o passado digital e nos fornecem uma janela para explorar a evolução da internet.

Portanto, da próxima vez que você estiver navegando na web, lembre-se dessas ferramentas e da importância de preservar o que é verdadeiramente valioso no vasto oceano da internet.

Feito!

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Descoberta de subdomínios simplificada com Subfinder

A descoberta de subdomínios é uma parte essencial da avaliação de segurança e do processo de pentesting. É fundamental identificar todos os subdomínios associados a um domínio principal para entender completamente a superfície de ataque de uma organização. Felizmente, existem ferramentas poderosas disponíveis para simplificar esse processo, e uma delas é o Subfinder.

O que é Subfinder?

O Subfinder é uma ferramenta de código aberto projetada para ajudar os profissionais de segurança da informação a encontrar subdomínios associados a um domínio principal. Desenvolvido pela comunidade de segurança, o Subfinder simplifica a tarefa de identificar subdomínios, fornecendo uma ampla gama de funcionalidades e integrações úteis.

Funcionalidades principais:

  • Busca Recursiva: O Subfinder realiza buscas recursivas em busca de subdomínios, explorando profundamente a hierarquia de um domínio para identificar todos os subdomínios possíveis.

  • Busca em Massa: Ele também oferece a capacidade de realizar buscas em massa, permitindo a verificação de múltiplos domínios simultaneamente, economizando tempo e esforço.
  • Integrações: O Subfinder pode ser integrado a outras ferramentas de segurança, proporcionando uma experiência mais completa e eficiente no processo de avaliação de segurança.

Como utilizar o Subfinder?

O uso do Subfinder é relativamente simples e direto. Os usuários podem clonar o repositório do GitHub ou fazer o download do binário compilado, de acordo com suas preferências. Depois de instalado, o Subfinder pode ser executado a partir da linha de comando, aceitando parâmetros como o domínio a ser analisado e as opções de busca desejadas.

Subfinder pelo clone do repositório no GitHub

Pré-requisitos: O Subfinder foi desenvolvido em Golang, logo precisa instala-lo, mas isso é simples via APT, caso esteja usando uma distro derivada do Debian.

sudo apt install golang

git clone https://github.com/projectdiscovery/subfinder.git

cd subfinder/v2/cmd/subfinder

go build

mv subfinder /usr/local/bin/

subfinder -version

echo export $PATH=$PATH:$HOME/go/bin >> $HOME/.bashrc source $HOME/.bashrc

Subfinder no ambiente Docker

docker pull projectdiscovery/subfinder:latest

Por exemplo, para descobrir os subdomínios de um domínio específico, pode-se usar o seguinte comando:

subfinder -d dominioquedesejapesquisar.com

Isso iniciará o processo de busca por subdomínios associados ao domínio "dominioquedesejapesquisar.com".

Contribuindo com o Projeto:

Como uma ferramenta de código aberto, o Subfinder recebe contribuições da comunidade de segurança da informação. Os usuários são incentivados a contribuir com feedback, relatar problemas ou até mesmo enviar solicitações de pull com melhorias e novos recursos.

Considerações finais:

Em resumo, o Subfinder é uma ferramenta valiosa para profissionais de segurança da informação e pentesters que desejam simplificar o processo de descoberta de subdomínios. Com suas funcionalidades abrangentes e integrações úteis, o Subfinder oferece uma maneira eficiente de identificar e compreender a superfície de ataque de uma organização.

Se você está envolvido em testes de segurança ou avaliação de vulnerabilidades, considera-se experimentar o GitHub Subfinder para aprimorar suas capacidades de descoberta de subdomínios e fortalecer a segurança de sua infraestrutura digital.

Feito!

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Desenvolvendo e testando APIs de loja virtual com ServeRest

Nos últimos anos, com o aumento do comércio eletrônico e das aplicações web, o desenvolvimento de APIs (Interfaces de Programação de Aplicações) tornou-se uma parte essencial do ecossistema digital.

Para garantir que essas APIs funcionem corretamente e atendam às necessidades dos usuários, é fundamental realizar testes eficazes. Uma ferramenta que se destaca nesse cenário é o ServeRest.

O ServeRest é uma biblioteca open-source desenvolvida em Java que facilita o teste de APIs RESTful. O que o torna particularmente interessante é sua capacidade de simular uma loja virtual por meio de endpoints REST, oferecendo um ambiente seguro e controlado para estudos e testes.

Por que Simular uma Loja Virtual?

Simular uma loja virtual por meio de APIs REST é uma prática valiosa por diversos motivos. Primeiramente, ajuda no desenvolvimento e teste de aplicações que dependem dessas APIs, como front-ends de lojas online ou sistemas de gestão de estoque. Além disso, proporciona um ambiente realista para treinamento e aprendizado sobre testes de API, permitindo que estudantes e profissionais pratiquem suas habilidades em um ambiente controlado.

Recursos do ServeRest para Desenvolvimento e Teste

O ServeRest oferece uma série de recursos que o tornam uma ferramenta poderosa para desenvolver e testar APIs de loja virtual:

  • Endpoints Simulados: O ServeRest inclui uma variedade de endpoints simulados que representam funcionalidades comuns de uma loja virtual, como gerenciamento de produtos, carrinho de compras, pedidos e usuários.
  • Documentação Detalhada: Cada endpoint é acompanhado de uma documentação detalhada que descreve os parâmetros aceitos, os tipos de respostas esperadas e exemplos de uso. Isso facilita o entendimento e o uso das APIs.
  • Suporte a Métodos HTTP: O ServeRest suporta uma variedade de métodos HTTP, incluindo GET, POST, PUT e DELETE, permitindo que os usuários realizem operações diversas sobre os recursos da loja virtual.
  • Dados de Exemplo: A ferramenta inclui dados de exemplo que podem ser usados para testar diferentes cenários de uso, como adicionar produtos ao carrinho, fazer pedidos e consultar informações de usuários.

Como Começar com ServeRest

Para começar a desenvolver e testar APIs de loja virtual com ServeRest, siga estes passos simples:

Instalação: O ServeRest pode ser baixado diretamente do repositório do GitHub ou incorporado a projetos Maven ou Gradle.

Exploração dos Endpoints: Explore a documentação do ServeRest para entender os diferentes endpoints disponíveis e os tipos de requisições suportadas.

Desenvolvimento e Teste: Use os endpoints simulados para desenvolver e testar as funcionalidades da sua API de loja virtual. Certifique-se de validar as respostas da API em diferentes cenários.

Integração com Ferramentas de Teste: Integre o ServeRest com frameworks de teste populares, como JUnit ou TestNG, para automatizar e escalar seus testes de API.

ServeRest no ambiente Docker


docker run -p 3000:3000 paulogoncalvesbh/serverest:latest

Para visualizar as configurações que são possíveis de serem feitas execute o comando:

docker run -p 3000:3000 paulogoncalvesbh/serverest:latest --help

Teste online

Adicione a URL com os respectivos endpoints (ver a documentação no Swagger do ServerRest) https://serverest.dev/

Considerações finais

O ServeRest é uma ferramenta valiosa para desenvolver e testar APIs de loja virtual. Com sua capacidade de simular endpoints REST de forma fácil e controlada, oferece um ambiente ideal para estudos, treinamento e desenvolvimento de aplicações. Seja você um desenvolvedor em busca de uma ferramenta para testar suas APIs ou um estudante interessado em aprender sobre testes de API, o ServeRest pode ser a solução que você procura.

Experimente o ServeRest hoje mesmo e simplifique seus testes de API de loja virtual!

Referências

https://github.com/ServeRest/ServeRest

Feito!

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Introdução ao Minikube: Configuração do ambiente e exemplo prático

O Kubernetes tornou-se uma ferramenta fundamental para gerenciar contêineres em escala, permitindo que equipes de desenvolvimento e operações implantem, gerenciem e dimensionem aplicativos de maneira eficiente. No entanto, configurar um cluster Kubernetes completo para desenvolvimento local pode ser desafiador e demorado. É aí que o Minikube entra em cena.

O que é o Minikube?

Minikube é uma ferramenta que permite executar um cluster Kubernetes localmente em um ambiente de desenvolvimento. Ele facilita a criação de um ambiente Kubernetes em uma única máquina, permitindo que os desenvolvedores experimentem e testem aplicativos sem a necessidade de provisionar um cluster completo.

Configuração do Ambiente

Pré-requisitos:

Antes de começar, é importante garantir que seu sistema atenda aos seguintes requisitos:

  • Virtualização habilitada no BIOS (se não estiver usando um ambiente nativo do Linux).
  • Um hypervisor compatível instalado (como VirtualBox, KVM ou Docker).
  • Um sistema operacional compatível (Windows, macOS, Linux).
  • Um terminal de linha de comando.

A premissa é ter o Docker e Docker-Compose instalados, caso ainda não tenha, verifique Instalando Docker e Docker Compose no Linux (qualquer distro) ou Instalando Docker no Windows 10

Instalação do Minikube no GNU/Linux (Debian, Ubuntu)


curl -LO https://storage.googleapis.com/minikube/releases/latest/minikube-linux-amd64

sudo install minikube-linux-amd64 /usr/local/bin/minikube

Após a instalação, você pode verificar se o Minikube está instalado corretamente executando o comando:

minikube version

Exemplo Prático

Vamos verificar em como usar o Minikube para configurar um ambiente Kubernetes local e implantar um aplicativo simples.

Passo 1: Iniciar o Cluster

Para iniciar um cluster Minikube, execute o seguinte comando:

minikube start

Isso iniciará um cluster Kubernetes local usando o Minikube. Você pode verificar o status do cluster usando:

minikube status

Passo 2: Implantar um Aplicativo de Exemplo

Vamos implantar um aplicativo de exemplo em nosso cluster Minikube. Considere o seguinte arquivo de manifesto YAML para um aplicativo web simples chamado "hello-app".

Nesse exemplo do Minikube fornecido, não é necessário criar um arquivo Dockerfile separado, pois estamos usando uma imagem de contêiner pré-existente, gcr.io/google-samples/hello-app:1.0, diretamente do Google Container Registry (GCR). Esta imagem já está pronta para uso e contém o aplicativo "hello-app" que estamos implantando.

Se você estivesse desenvolvendo seu próprio aplicativo e desejasse implantá-lo usando o Minikube, precisaria criar um arquivo Dockerfile para construir sua própria imagem do Docker. O Dockerfile é um arquivo de configuração que contém instruções para construir uma imagem Docker específica do seu aplicativo. Ele descreve os passos necessários para configurar o ambiente dentro do contêiner, como instalar dependências, configurar variáveis de ambiente e definir comandos de inicialização.

Depois de criar o Dockerfile, você usaria o Docker para construir a imagem do contêiner localmente, e então você poderia implantar essa imagem no Minikube ou em qualquer outro cluster Kubernetes.

No entanto, para fins de simplicidade no exemplo fornecido, optamos por usar uma imagem pré-existente para ilustrar como implantar um aplicativo no Minikube sem a necessidade de criar uma imagem Docker personalizada.


apiVersion: apps/v1
kind: Deployment
metadata:
  name: hello-app
spec:
  replicas: 3
  selector:
    matchLabels:
      app: hello
  template:
    metadata:
      labels:
        app: hello
    spec:
      containers:
      - name: hello-app
        image: gcr.io/google-samples/hello-app:1.0
        ports:
        - containerPort: 8080
---
apiVersion: v1
kind: Service
metadata:
  name: hello-service
spec:
  selector:
    app: hello
  ports:
    - protocol: TCP
      port: 80
      targetPort: 8080
  type: LoadBalancer

Salve este conteúdo em um arquivo chamado hello-app.yaml. Agora, vamos implantar o aplicativo usando o seguinte comando:

kubectl apply -f hello-app.yaml

Isso criará um deployment chamado "hello-app" com três réplicas e um serviço chamado "hello-service" para expor o aplicativo.

Passo 3: Acessar o Aplicativo

Depois que o aplicativo for implantado, podemos acessá-lo. Execute o seguinte comando para obter o endereço IP do serviço:

minikube service hello-service --url

Isso retornará o URL do serviço. Abra um navegador da web e cole o URL para acessar o aplicativo.

Considerações finais

O Minikube é uma ferramenta valiosa para desenvolvedores que desejam experimentar o Kubernetes localmente. Com sua capacidade de criar um cluster Kubernetes em uma única máquina, o Minikube simplifica o processo de desenvolvimento e teste de aplicativos baseados em contêineres. Ao seguir os passos acima, você pode configurar rapidamente um ambiente Kubernetes local usando o Minikube e implantar aplicativos para teste e desenvolvimento. Experimente-o hoje e explore as possibilidades que o Kubernetes oferece em um ambiente local.

Referências

https://minikube.sigs.k8s.io/docs/start/

Feito!