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quarta-feira, 3 de maio de 2023

Entendendo o Clean Code

Clean Code é um conceito que se refere a escrever código legível, organizado e fácil de manter. Isso significa que o código deve ser fácil de entender e modificar por outros desenvolvedores, mesmo anos após sua criação. Alguns dos princípios do Clean Code incluem:

Escrever funções e métodos curtos e concisos: Isso torna o código mais fácil de entender e de modificar.

Usar nomes significativos para variáveis, funções e classes: Nomes claros e descritivos ajudam a tornar o código mais legível e fácil de entender.

Evitar duplicação de código: Duplicação de código torna o código mais difícil de manter e pode levar a erros.

Escrever testes automatizados: Isso ajuda a garantir que o código funcione corretamente e facilmente identificar problemas.

Manter a consistência de estilo: Isso torna o código mais fácil de ler e ajuda a criar um padrão para a equipe de desenvolvimento seguir.

Separar responsabilidades: Cada classe e função deve ter uma única responsabilidade para tornar o código mais fácil de entender e modificar.

Ao seguir esses princípios e outros conceitos do Clean Code, os desenvolvedores podem criar um código mais eficiente e fácil de manter, tornando o processo de desenvolvimento mais ágil e reduzindo a probabilidade de bugs e erros.

O livro "Código Limpo: Habilidades Práticas do Agile Software" de Robert C. Martin (Uncle Bob) apresenta uma série de princípios e técnicas para escrever um código de alta qualidade, legível, testável e fácil de manter. Alguns dos pontos essenciais abordados no livro incluem:

  1. Código limpo é legível: o autor defende que o código deve ser fácil de ler, com nomes de classes, métodos e variáveis que reflitam a sua função de maneira clara e concisa.
  2. Mantenha as funções pequenas: funções menores são mais fáceis de entender, testar e manter. O autor sugere que as funções não devem ter mais de algumas linhas e que o código deve evitar estruturas complexas de controle de fluxo.
  3. Comente apenas o necessário: comentários são úteis, mas podem se tornar obsoletos com o tempo. O autor sugere que o código deve ser autoexplicativo e que os comentários devem ser usados apenas para explicar o "porquê" e não o "como".
  4. Escreva testes automatizados: o autor defende que testes automatizados são essenciais para garantir a qualidade do código e facilitar a manutenção. Ele sugere que os testes devem ser escritos antes mesmo do código e que devem cobrir todos os casos possíveis.
  5. Mantenha o código DRY (Don't Repeat Yourself): evitar a duplicação de código é importante para facilitar a manutenção e reduzir erros. O autor sugere que o código deve ser organizado de maneira a minimizar a repetição.
  6. Mantenha o código modularizado: o autor defende que o código deve ser organizado em módulos que tenham responsabilidades bem definidas. Isso facilita a manutenção, a reutilização e a evolução do código.
  7. Use boas práticas de orientação a objetos: o autor defende que a orientação a objetos é uma das melhores maneiras de organizar o código. Ele sugere que as classes devem ter uma única responsabilidade e que a herança deve ser evitada sempre que possível.

O livro Clean Code (Código Limpo) todo desenvolvedor de software deve ler!

Referências

MARTIN, Robert C. Código limpo: habilidades práticas do Agile Software. Porto Alegre: Bookman, 2011.

Clean Code: A Handbook of Agile Software Craftsmanship

Código limpo: Habilidades práticas do Agile Software

Feito!

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